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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

POLÍCIA CIVIL DIVULGA DETALHES DO ASSASSINADO DA MANICURE MORTA EM CARUARU A MANDO DE UM PRESIDIÁRIO.







A Polícia Civil realizou um coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (28) na 14ª Delegacia Seccional de Caruaru, onde apresentou os detalhes do assassinato da manicure, Maria Adriane Lima da Silva, de 28 anos, que foi morta a tiros na manhã da última quarta-feira (26) dentro do seu salão de beleza, na rua Coronel Limeira, por trás do Colégio Vicente Monteiro no centro da cidade.

Dr. Bruno Vital, Dr. Sérgio Siqueira, Dr. Márcio Cruz, Dr. Erick Lessa e Dr. Francisco Souto Maior.
Participaram da coletiva o diretor da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, Dr. Sérgio Siqueira; os delegados Dr. Márcio Cruz que preside o inquérito; Dr. Francisco Souto Maior, que auxiliou nas investigações; Dr. Erick Lessa, gestor de Operações da Dinter-1 e o chefe da 3ª Divisão de Homicídios, Dr. Bruno Vital.  
Dr. Márcio Cruz.
O delegado Dr. Márcio Cruz, que comanda a 20ª DPH (Delegacia de Polícia de Homicídios) que está a frente da investigação, informou que o esposo da vítima, Alexsandro Bezerra de Souza, vulgo “Leque” de 32 anos, que cumpre pena no presídio de Caruaru por tráfico, teve um desentendimento com o também detento, Rosinaldo dos Santos Martins, de 33 anos, que recentemente foi transferido para o presídio de Limoeiro por atos de indisciplina, mas ele atribui a transferência ao “Leque” pelo fato dele exercer uma liderança entre os presos da unidade, ele acha que foi transferido a mando dele, por isso disse que iria se vingar de uma forma que o desafeto nunca iria esquecer.
A dinâmica do crime e alguns detalhes da investigação foram mostrados á imprensa, através de slides.
De acordo com as investigações, o Rosinaldo, que cumpre pena por homicídio e formação de quadrilha, ligou para o amigo, “Evinho” e para um outro que não teve o nome divulgado e pediu para eles matarem a vítima, que era inimiga dele e assim os dois elementos fizeram, foram até o salão da vítima, um ficou na moto e o outro foi até a porta e bateu, uma funcionária foi atender e o marginal perguntou quem era a Adriane, ela pediu para ele entrar e disse que era a própria, nisso o indivíduo sacou um revólver e efetuou vários disparos contra vítima, que foi morta na frente das clientes e funcionárias, em seguida ele subiu na moto do comparsa e fugiram.
Rosivaldo, encomendou a morte da vítima de dentro do presídio.
"Evinho" matou a mulher porque devia um favor ao amigo.
Na madrugada de ontem a equipe da 20ª DPH foi até o presídio de Limoeiro, onde fez o flagrante do Rosinaldo, que apesar dos agentes daquela unidade terem encontrado três celulares com ele e um desses aparelhos constar ligações telefônicas para os comparsas, ele negou qualquer participação na morte da manicure, após a lavratura do procedimento ele foi recolhido e a equipe retornou para Caruaru, ainda ontem com o apoio da equipe da 19ª DPH, conseguiu localizar e prender, Ewerthon Henrique de Mendonça Pires, vulgo “Evinho” de 23 anos, que confessou ter sido o executor do delito. Ele disse que não sabia que a manicure era a esposa do “Leque” e que a matou por dever um favor ao Rosinaldo. O marginal que já cumpriu pena por assalto, foi autuado em flagrante e foi entregue a agentes penitenciários para ser recolhido ao sistema penitenciário, mas o nome do presídio não foi informado.

A Polícia Civil ainda não divulgou o nome do outro criminoso que levou o executor na cena do crime de moto e deu a fuga ao mesmo. Nos próximos dias o nome do elemento que agiu como o “cavalo” será divulgado, inclusive com uma recompensa em dinheiro oferecida pelo Disque-Denúncia Agreste.

O diretor do presídio Dr. Sérgio Siqueira, garantiu que a transferência do preso foi por indisciplina e que não houve qualquer interferência do esposo da vítima.
O diretor da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, Dr. Sérgio Siqueira, garantiu reconhece que o Rosinaldo mandou matar a mulher do “Leque” por ter sido transferido, mas garantiu que a transferência ocorreu devido ao mal comportamento do Rosinaldo e não teve nenhuma influência do “Leque” que é muito bem quisto entre os detentos.