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quarta-feira, 25 de abril de 2018

POLÍCIA CIVIL PRENDE EM JUCATI HOMEM QUE MATOU COMPANHEIRA E FORJOU QUE ELA COMETEU SUICÍDIO EM 2016



Na manhã desta terça-feira (24), Policiais Civis da Delegacia de Jucati, sob comando do delegado Cláudio Neto, deram cumprimento ao mandado de prisão expedido pela Comarca de Jupi em desfavor de Gilson Rosado da Silva, indiciado pelo cometimento do crime de Homicídio Qualificado e Fraude Processual, após ter ceifado a vida de Tatiane Alexandre da Silva. 

No dia (17/08/2016), o corpo da vítima, já em estado de decomposição, foi encontrado dentro de sua residência, aparentando que a mesma havia se suicidado, conforme diversas notícias jornalísticas veiculadas à época.

A prática do suicídio não constituir crime, foi instaurado o devido inquérito policial para apurar se a jovem realmente havia se suicidado. Em razão do avançado estado de decomposição em que se encontrava o corpo de Tatiane, já que a mesma só foi encontrada três dias após o fato, tanto o Laudo Tanatoscópico quanto o Exame de local de crime restaram prejudicados, o que acabou demandando um maior aprofundamento dos trabalhos de investigação para elucidação do caso. Após novo levantamento do local em que ocorreu o crime, novas inquirições e com o auxílio do perito Diego Costa, Gestor do GEPH (Grupo Especializado de Perícias Em Homicídios), conseguiram comprovar as inconsistências e apontar as contradições do autor em seu primeiro interrogatório, não restando outra alternativa a Gilson a não ser confessar o crime.

De acordo com o autor, após discutirem na noite do crime em razão de uma suposta traição, Gilson agrediu Tatiane com socos no rosto, fazendo com que a mesma caísse desacordada. Em seguida, foi até o quintal da residência e pegou uma corda de nylon que estava no varal. Ao retornar, disse que se ajoelhou em cima dela, passou a corda por trás de sua cabeça e apertou até perceber que a vítima já estava sem vida. Logo depois, amarrou a outra ponta da corda no teto e suspendeu o corpo da vítima com a intenção de simular um suicídio.

Após a confissão, o delegado Cláudio Neto indiciou Gilson pelos crimes de Homicídio Qualificado, e Fraude Processual, após todos os procedimentos o assassino foi recolhido a cadeia pública de Lajedo.