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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

POLÍCIA FEDERAL/PE CUMPRE EM RECIFE/PE, MANDADO DE PRISÃO TEMPORÁRIA E COERCITIVA, ALÉM DE BUSCA E APREENSÃO DENTRO DA OPERAÇÃO “FORRÓ”.












A Polícia Federal no Rio Grande do Norte, deflagrou ontem, quarta-feira, dia 04.12.2013, a OPERAÇÃO FORRÓ, com o objetivo de desarticular organizações criminosas de exploração do jogo do bicho e de jogos eletrônicos denominados caça-níqueis, cujos componentes para fabricação dessas máquinas são contrabandeados principalmente do Paraguai e pesam contra os investigados suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro.

As investigações duraram 1 (um) ano e 3 (três) meses e foram mobilizados aproximadamente 200 policiais federais e 50 militares do BOPE/PM/RN, os quais deram cumprimento a 88 (oitenta e oito) mandados, sendo 51(cinquenta e um) de busca e apreensão, 22 (vinte e duas) de prisões temporárias e 15 (quinze) de condução coercitiva nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Para garantir a continuidade de suas ações, tais criminosos corrompiam policiais militares e civis, os quais eram pagos para não agir reprimindo nem recolhendo ou apreendendo e fechando os estabelecimentos que exploravam máquinas de caça níqueis, além de fazer segurança dos estabelecimentos onde eram realizados jogos de bicho e caça níqueis.

Existia um mapeamento de uma determinada zona de atuação na qual nenhum policial poderia realizar incursões ou ações naquela localidade ou território de exploração da jogatina. As quadrilhas compravam imóveis e veículos com todo o dinheiro arrecadado para dar legalidade aos bens adquiridos. Entre os mandados de prisão temporária e de condução coercitiva constam 06 (seis) policiais militares e (01) um policial civil. O nome da operação refere-se à versão de que a origem da palavra forró viria do inglês “For All”, expressão que, traduzida significa “Para Todos” e identifica uma das bancas do jogo do bicho sob suspeita.
EM RECIFE FORAM CUMPRIDOS:

01 (um) Mandado de Prisão Temporária e 01 (um) de Busca e Apreensão em desfavor de um técnico de informática, de 34 anos, natural de Olinda/PE e residente em Ouro Preto/PE, não possuindo antecedentes criminais, onde foram apreendidos (01) um veículo Toyota, Corolla, de cor cinza e placas KHB 1910, (02) duas placas de computador, (01) um notebook, (04) quatro telefones celulares, documentos diversos de compra de componentes eletrônicos e (01) uma pistola de ar comprimido.

A prisão ocorreu às 8 horas da manhã e transcorreu sem quaisquer tipos de imprevistos. Na PF o técnico foi indiciado pelos crimes de: contrabando e de integrar organização criminosa, e, caso seja condenado poderá pegar penas que somadas ultrapassam os 12(doze) anos de reclusão. Após prestar esclarecimentos o autuado foi levado para o IML-Instituto Médico Legal para realização de Exame de Corpo de Delito em seguida levado para o COTEL-centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna onde ficará à disposição da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

01(um) Mandado de Condução Coercitiva (onde a pessoa é obrigada a comparecer para prestar esclarecimentos) de um professor, de 29 anos, natural de Recife/PE e residente em Jardim São Paulo/PE, onde após prestar esclarecimentos foi liberado em seguida. A operação até o seu fechamento tinha apreendido 108 (cento e oito) máquinas caça níqueis, 08 (oito) armas de fogo, vários computadores e talões de jogos além de R$ 100 mil reais em dinheiro.

Há fortes indícios que tais pessoas integravam a quadrilha dando manutenção em máquinas caça níqueis e contrabandeando materiais eletrônicos do Paraguai para que a máquina pudesse ser programada e auferir lucros para o dono do estabelecimento de até 60%. Todo material apreendido será enviado para a Polícia Federal no Rio Grande do Norte onde após passar por perícia técnica irá subsidiar as investigações que estão em andamento.

RETROSPECTO EM PERNAMBUCO:


A PF já havia iniciado em 12.01.2009 a 1ª Fase da Operação Game Over e a concluiu em 30.04.2009, tal ação visava coibir a exploração do jogos de azar e de máquinas de jogo eletrônico (caças níqueis, vídeo pôquer, vídeo bingo, etc) com a interdição dos respectivos estabelecimentos e a arrecadação de todo e qualquer material utilizado para a prática do jogo, bem como o dinheiro e outros valores decorrentes da atividade ilícita em cumprimento à Decisão da 1ª e 9ª Vara da Justiça Federal. Na época foram arrecadadas aproximadamente 4.380 máquinas caça níqueis, mais de 130 estabelecimentos fechados e R$ 700 mil arrecadados nas máquinas e lojas onde eram feitas apostas em jogos de azar.