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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

POLÍCIA FEDERAL COMBATE GRUPO CRIMINOSO POR COMÉRCIO ILEGAL DE PEDRAS PRECIOSAS


Goiânia/GO - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (26) a Operação SOLDNER* com o objetivo de combater e desarticular organização criminosa que atuava no comércio ilegal e na exportação massiva, de minérios e pedras preciosas. A movimentação do grupo, ao longo da investigação, foi estimada em R$ 500 milhões. Cerca de 200 policiais federais, de várias regiões do pais, deram cumprimento simultâneo a cerca de 58 medidas judiciais, sendo 10 mandados de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 29 conduções coercitivas nos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Pará, Pernambuco e Tocantins.

A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA É FORMADA POR DUAS CÉLULAS:

Uma que atua fortemente na comercialização ilegal de pedras preciosas, composta em sua maioria por empresários do ramo e pequenos comerciantes de joias; Outra que seria composta por autônomos e pequenos empresários que comercializariam, mediante fraude, títulos da dívida pública e moeda estrangeira, em transações financeiras envolvendo bancos venezuelanos.

Os investigadores suspeitam que a movimentação com moedas e títulos estaria vinculada aos processos de lavagem de dinheiro do grupo criminoso. A PF identificou que o minério e as pedras preciosas seguiam uma rota que passava por Portugal, Bélgica e Israel, tendo como destino final Dubai. Os investigados responderão por crimes que vão desde a usurpação de matéria-prima da União a crime de formação de organização criminosa, dentre outros crimes correlatos. *O termo SOLDNER faz referência a mercenários para quem o valor do dinheiro é capaz de suprimir os próprios valores morais.

REPERCUSSÃO EM RECIFE

Em Recife/PE foi cumprido apenas um mandado de condução coercitiva (aquele em que a pessoa é obrigada a comparecer para prestar esclarecimentos) em desfavor de uma corretora de seguros, de 21 anos, moradora de Paulista/PE e natural de Recife/PE. Ao que tudo indica essa mulher seria uma das possíveis vítimas de um dos integrantes da quadrilha envolvido também com tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e não tem qualquer tipo de envolvimento ou participação com algum esquema criminoso.

Em seu depoimento a corretora informou que conheceu o criminoso através de uma de suas passagens pela igreja em que faz parte onde ele se apresentava como sendo missionário de ala pelo período de 1 mês onde ele oferecia serviços de transporte dos membros da igreja e também almoço. Disse ainda que numa dessas conversas que teve com ele foi lhe mostrado uma caixa de madeira com várias pedras preciosas inclusive esmeraldas e que possuía um garimpo em Goiânia/GO. Por fim informou que tal suspeito havia lhe oferecido uma viagem para conhecer uma igreja em Goiânia/GO, mas recusou porque sua mãe não permitiu em razão dela não conhece-lo direito.


A PF acredita que tal suspeito estaria começando a lhe mostrar sua condição financeira como forma de poder e sedução para depois, convencê-la a ir para Dubai afim de que fosse explorada sexualmente.