Este material foi usado para atear fogo no corpo da vítima. |
O segundo crime de morte registrado
neste domingo (26) em Caruaru, foi cometido dentro do prédio em construção da
futura Casa da Mulher Artesã, no Loteamento Alto das Sete Luas de Barro, no
bairro Alto do Moura e teve como vítima, a ex-presidiária, Maria Carolina da Silva, vulgo
“Carol” de 22 anos, que era solteira e morava na Travessa São Sebastião, no
Alto do Moura. Ela foi encontrada totalmente carbonizada dentro de um dos
cômodos da construção.
O Sub-Tenente Petrônio, que está comandando o policiamento de rua neste
domingo como o Oficial de Operações do 4º BPM, disse que a vítima era usuária
de drogas, bebia bastante e constantemente se envolvia em arruaças, mas até o
momento a polícia não tem nenhum suspeito do crime.
O pai da vítima, Paulo Roberto, disse que pelo comportamento
da filha já esperava por isso e que a mesma saiu de casa, onde morava com os
pais na última sexta-feira, ao se desentender com a mãe e desde então estava
desaparecida.
O delegado da DEAH (Divisão
Especial de Apuração de Homicídios), Dr.
Márcio Cruz, que comanda a 19ª Delegacia de Homicídios de Caruaru, informou
que como o corpo ficou muito destruído pelo fogo, não deu para a perícia
constatar nenhuma lesão, mas confirmou que foi homicídio e que ela pode ter
sido morta por espancamento, facadas ou tiros e só o exame tanatoscópico no IML
do Recife, será capaz de determinar que tipo de arma foi utilizado no
assassinado. O delegado ainda afirmou que foram usadas buchas de tecido de algodão
como combustão pára queimar o cadáver.
Este foi o 19º homicídio do
mês de junho e o 104º do ano de 2016 em Caruaru e o corpo da vítima foi encaminhado para o IML do Recife.