Envolvido
em diversas denúncias de corrupção e diante da possibilidade de ser caçado em
processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral, o ilegítimo presidente da
república, Michel Temer, e seus aliados no Congresso Nacional tentam aprovar às
pressas o fim dos direitos trabalhistas conquistados com muita luta pela classe
trabalhadora deste país.
Depois
de passar na Câmara dos Deputados, a proposta de reforma trabalhista enviada ao
congresso por Temer e empresários foi aprovada na Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado (CAE), presidida pelo megaempresário Tasso Jereissati
(PSDB-CE), por 14 votos a 11, na noite da última terça-feira (6). Os trabalhos
da comissão duraram mais de oito horas e todas as 200 emendas apresentadas –
como forma de amenizar as perdas do trabalhador - foram rejeitadas. Entre os
traidores do povo que foram a favor do relatório estão dois senadores “por
Pernambuco”: Armando Monteiro Neto e Fernando Bezerra Coelho.
Ignorando
totalmente o povo e a opinião pública, está cada vez mais claro que a grande
maioria dos deputados e senadores da republica legislam em causa própria. Seus
projetos e votos têm servido apenas como moeda de troca para retribuir favores,
benesses e o dinheiro que receberam de grandes empresários – muitos envolvidos
em casos de corrupção. Para favorecer os empregadores, querem acabar com o 13°
salário, o direito a férias ficará a critério dos patrões, grávidas serão
submetidas a trabalhos insalubres (com riscos à integridade física), o horário
de almoço será limitado em 30 minutos, os vínculos não serão contínuos e passa
a existir a prevalência do “acordado sobre o legislado”. Ou seja: a CLT será
jogada no lixo e se você, trabalhador, não concordar com as propostas dos
patrões a demissão provavelmente é o que lhe restará.
Por isso, só nos
resta um caminho: a luta! Os diretos conquistados por trabalhadores e
trabalhadoras sempre foram alcançados dessa forma. Para mantê-los, o caminho é
o mesmo! Lute, pressione, proteste!