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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA



MAIS MÉDICOS OU MENOS MÉDICOS?

Desde Agosto de 2013 o Brasil conta com um programa de atendimento denominado Mais Médicos. O programa visa levar atendimentos em saúde, principalmente a comunidades de baixa renda e difícil acesso. Nos últimos anos, Cuba através de um acordo com o país, disponibiliza seus profissionais para obrarem no projeto, tendo quase 20 mil médicos atuantes, e mais de 113,5 milhões de brasileiro beneficiados.

Com a transmissão de governo atual, o Presidente eleito Jair Bolsonaro, declarou que para garantir a continuidade do programa, seriam necessárias algumas modificações, o que não agradou o governo Cubano. Na atualidade, Cuba tem acordado com os seus médicos que mais da metade do valor bruto do salário do profissional deverá ser recolhido para o governo e o restante fica com médico (a). Assim como, ao profissional enviado ao Brasil para trabalhar, não é necessário revalidar o diploma e não é permitida a migração de sua família.

O novo governo brasileiro enfatizou que para continuar com o programa, os profissionais deverão receber a totalidade do valor recebido e não repassar para o governo, como sempre foi. Outro ponto destacado foi a necessidade de validar o diploma e a liberação das famílias dos médicos para migrarem para a localidade de trabalho dos profissionais caso desejassem. É importante destacarmos que os próprios médicos Cubados há muito tempo declaram o desejo de terem mais dignidade de trabalho dentro do Programa Mais Médicos. Muitos relatam que vieram ao Brasil com o intuito de ajudar a nação e oferecer seus serviços, porque profissionalmente falando, não haveria benefícios que os estimulassem.

Após as modificações anunciadas pelo Presidente eleito, Cuba rejeitou o novo perfil adotado e declarou a retirada dos médicos Cubanos do território Brasileiro. A população em boa parte, recebe com pesar a saída desses profissionais que desempenham tão bem seu papel. Porém, exigir que os mesmos recebam melhor e tenham o direito de ter seus familiares perto é no mínimo garantir as condições mínimas de atuação. Que possamos analisar a situações sob diferentes óticas e não apenas a crítica pela crítica. Sofre o povo menos favorecido que precisa de atendimento, sofre os médicos Cubanos que trabalham em regime de escravidão pelo seu governo que arrebata boa parte de sua renda.

Esse foi a nossa Opinião de Mulher de hoje. Participe conosco enviando suas dúvidas, questionamentos e sugestões para dra.nayarasousa@hotmail.com.