O Delegado de Altinho Dr.
Fernando Elias obteve a informação de uma ocorrência de roubo majorado na
cidade ocorrida na manhã desta quarta-feira (19) e foi informado que este roubo
teria sido cometido por um marginal identificado, dois desconhecidos e dois
adolescentes. A vítima que compareceu a delegacia para registrar um BO, disse
que foi assaltada por volta das 4 horas da manhã por cinco indivíduos que além
de lhe roubar ainda o espancaram causando-lhe lesões pelo corpo e que todos os
marginais estavam bebendo no mesmo bar que a vítima teria frequentado naquela
madrugada.
A partir de informações
físicas dadas pela vítima, os policiais civis passaram a apresentar fotos do
quadro de investigados no município, por crimes e atos infracionais análogos,
tendo a vítima reconhecido, sem margem de dúvidas, Lucas Silva de Farias e Arthur
Reginaldo Alves, vulgo” Primo de Alvin”. Muito embora tenha sido dito
pela vítima que não conseguiu reconhecer os outros dois, foi possível
depreender-se, a partir dos interrogatórios, a participação de Lucas Silva de Farias.
Os delinquentes já são
investigados por diversos crimes e atos infracionais graves neste município,
dentre eles roubos majorados, organização criminosa, tráfico, associação ao
tráfico, tortura e homicídios (tentados e consumados). Em desfavor de tais
suspeitos, já houve meios excepcionais de investigação, que demonstraram
cabalmente o envolvimento dos mesmos com os referidos crimes ou atos
infracionais, e reforçam todos os elementos de convicção que corroboram com as
prisões e apreensões em flagrante ontem decretadas.
Ademais, Igor , vulgo “Zoi
de Bebo” foi flagrado na casa onde estavam a moto, os documentos da moto e as
chaves da moto tomados da casa da vítima e disse que fora Arthur quem chegou ali com
aquela moto. Quando questionado acerca de onde estava a chave do veículo
roubado, IGOR, que disse que estava na casa apenas para "pegar um dinheiro
e lavar o rosto", afirmou, sem titubear, que tais chaves estariam em cima
do telhado, o que espanca quaisquer dúvidas de que o suspeito teve envolvimento
com o roubo ocorrido algumas horas antes.
ARTHUR alegou que a moto foi
emprestada a ele pela vítima, muito embora vítima e suspeito sejam completos
desconhecidos. ARTHUR também não deu qualquer explicação acerca dos diversos
hematomas, cortes e arranhões no corpo da vítima.
Pugnou a autoridade policial
responsável não apenas pelo devido reconhecimento da legalidade do procedimento
flagrancial, mas, sobretudo, pela determinação de segregação cautelar de todos
os envolvidos, em razão dos abundantes motivos demonstrados.