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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUZA

 

14 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

A violência doméstica e familiar é uma dura realidade, não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 17,8% das mulheres do mundo sofreram algum tipo de violência física ou sexual no ano de 2019. Isso significa que em média uma a cada cinco mulheres em todo o planeta foi vítima deste tipo de crime, no ano passado. 

A Lei Maria da Penha foi uma homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e ficou paraplégica. Depois de 23 anos de abusos, ela conseguiu denunciar o agressor. A lei foi criada para gerar mecanismos que possam prevenir e coibir a violência doméstica e familiar em conformidade com a Constituição Federal.

Nesses 14 anos, uma série de mudanças foram implantadas, como exemplo: em novembro de 2017, foi publicada a  Lei 13.505 que determinou que mulheres em situação de violência doméstica e familiar devem ser atendidas, preferencialmente, por policiais e peritos do sexo feminino.

O combate à violência contra a mulher é um grande desafio. São inúmeros agravantes, que variam desde a condição cultural machista até a escassez de investimento público para o enfrentamento. Conseguimos observar diversas mobilizações, porém poucas medidas efetivas que na prática, apresentem resultados.

Que um dia tão emblemático feito o de hoje, possamos refletir sobre o que conquistamos quanto sociedade e o quanto ainda precisamos avançar. Pois em pleno século XXI, ainda temos milhares de mulheres tendo seus direitos violados e sendo vítimas da culminância da violência, que é o feminicidio!

Essa foi minha Opinião de Mulher de hoje. Nos acompanhe nas Redes Sociais. Instagram: @nayara_gsousa e Facebook: Nayara Sousa.