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sábado, 5 de setembro de 2020

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


Capitã Marvel

 


Leve e divertido, mas capaz de explicar a origem da heroína de forma bastante prática e que funciona muito bem dentro do Universo Cinematográfico da Marvel.

Capitã Marvel, sem dúvida foi um dos filmes mais aguardados, não por se tratar de mais uma produção da Marvel Studios, ou ser mais um filme de super herói, e sim porque veio nos apresentar a jornada da personagem Carol Danvers até o momento que ela ganha super poderes e se transforma na Capitã Marvel, ganhando a importante missão de conduzir de agora em diante, os principais acontecimentos deste universo já propriamente estabelecido. Tudo em volta da Capitã Marvel, interpretada por Brie Larson, promete uma nova fase da Marvel, isso porque a personagem foi  descrita sempre como a heroína mais poderosa e com direito ao seu primeiro filme solo se passando praticamente mais de 20 anos atrás,  sem contar a cena pós crédito de Vingadores: Guerra Infinita que tem relação direta com ela. Sua relevância é tão grande que nos faz pensar nas coisas que a gente assistiu na primeira, segunda e terceira fase dos filmes, onde cada dia mais,  novos personagens  vem surgindo e se moldando aos acontecimentos das futuras produções. Impossível não pensar  que seria incrível ter mais uns vinte  filmes  ou mais ao longo da próxima década. Certamente que a Marvel Studios, vai continuar nos  surpreendendo cada vez mais  com grandes  histórias, passadas sempre em lugares inesperados, brincando com gêneros novos e sempre buscando introduzir personagens onde pessoas que não conhecem as HQs,  começam a ter ciência deles através do cinema. Assim aconteceu com  Guardiões da Galáxia, que quando chegou as telonas, foi difícil não se apaixonar.

O filme passa apresentar primeiro a personagem, uma soldado Kree e engajada em algumas batalhas. Envolvida com conflitos internos, eles tem importante  missão  na trama, de levantar bons questionamentos e a conduzir pra  descobertas sobre sua personalidade e sobre quem ela foi ou é de fato. A emocão passada quando vemos que Carol Danvers, piloto da Força Aérea, se transformar na Capitã Marvel é simplesmente fantástica, isso porque o filme vai entregando os detalhes mais geniais  utilizando boas doses de flashbacks, inteligentemente encaixados na narrativa, deixando tudo super fácil de entender. Também, paralelo a jornada da Capitã, foi trabalhado, fatos da vida de outros personagens, como o de Nick Fury (Samuel L. Jackson), desenvolvido com mais leveza, já que a história se passa nos anos 90. Ele é quem conduz a protagonista na busca de suas respostas, respeitando as diferenças e o espaço que ela tanto necessitava pra se encontrar e se descobrir. É ele, junto a ela, o responsável pelos melhores momentos que o filme tem, as piadas vindo de seu personagem fazem sentido e casam brilhantemente nos diálogos, além de impulsionar a trama pra outros momentos espetaculares. De fato, gosto de pensar que Samuel L. Jackson nasceu pra ser Nick Fury e que sua singularidade é notada e apreciada em cada cena. Aqui tanto ele, como o agente Coulson (Clark Gregg), estão rejuvenescidos através dos efeitos especiais e isso colabora pra que a gente entenda como e o que os fez personagens tão marcantes e importantes. Alguns acontecimentos narrados anteriormente, como a perda de seu olho, são exibidos da maneira jamais esperada pelo público, mas que é bem vinda, aceita e super bem amarrada na história, assim como a ideia da iniciativa vingadores.

Anna Boden e Ryan Fleck são os diretores que conduzem a adaptação da heroína das páginas das HQs para as telonas e tudo no filme faz e a consagra como o simbolo que a Marvel ousou construir. Sua representatividade vai marcar a era onde muitas mulheres irão buscar a ter acesso aos conteúdos das HQs e também sobre filmes que retratam a figura feminina como ela merece, além de se inspirar na Capitã Marvel pra vencer  batalhas do cotidiano e dizer não ao preconceito que ainda se faz presente no mundo atual, mundo este que foi construído sobre ideias machistas,  colocando a participação feminina sempre para baixo e como algo irrelevante . Neste quesito, a direção fez um importante trabalho, pois a atriz transmite força e garra quando incorpora a personagem Carol Danvers, a mulher humana, a menina, a amiga e a profissional engajada na luta por seu reconhecimento e aceitação numa função que os espaços eram abertos somente para os homens, restando ao sexo feminino desistir ou lutar pela oportunidade pra mostrar pra si própria suas competências. Uma das coisas que incomodou um pouco na atuação dela, foi somente nos momentos de humor, são neles que a atriz deixou a desejar e muitos deles, não ficaram naturais, mas quando o assunto era o drama e luta, ela deu um show. A ambientação também merece destaque, apesar das poucas cenas de lutas e batalhas terem sido executadas muito parecidas umas com as outras. Embora isso não comprometa a experiência, porém teria sido prazeroso ver a poderosa Capitã Marvel em ação sem tantos cortes, demonstrando suas inúmeras habilidades, principalmente quando tinha cenas em que as lutas são corporais.

O filme conta com aqueles momentos que fazem o público vibrar, como as cenas  onde a gata Goose aparece e mais duas, uma quando a Capitã recebe seus poderes  e outra  quando ela mostra o quanto é poderosa, aqui e também em Vingadores:Ultimato, onde a mesma  retorna.  Mas também teve aquele momento decepcionante, e é justamente no mais esperado, pra quem curte ver como o herói, no caso, a heroína, iria vestir o uniforme da Capitã Marvel com as cores da bandeira norte-americana. A forma como foi feita ficou tão sem graça, que chega a frustrar. Para quem esperava algo grandioso, vai ter que se contentar com uma forma simples e prática, nada envolvente.

Os méritos de Capitã Marvel se dá quando mostra que a personagem tinha bastante força e coragem, mesmo antes de adquirir super poderes e que a confiança e o poder maior vem sempre do interior de cada ser. Também exibe a necessidade de estar bem e segura consigo própria e suas emoções, para se encontrar e saber seu propósito e lugar no mundo. No mais, é um filme grandioso, leve e descontraído, que não tenta ser mais do que é, ou seja um filme de apresentação da heroína,  de maneira  bastante prática e que vai  funcionar muito bem dentro do Universo Cinematográfico da Marvel.

PROGRAMA CLUBE DO FILME

 


Neste sábado, 13h, na Rádio Cultura do Nordeste, tem o seu programa de cinema CLUBE DO FILME. Comandado por Edson Santos e Mary Queiroz.

Com o início do mês de setembro, também se inicia a campanha SETEMBRO AMARELO, que tem como objetivo o combate ao suicídio e mais uma vez, o programa abre espaço para debater esse tema através do filme: "Despedida em Las Vegas". Nos estúdios da Rádio Cultura, teremos a presença de Eryka Albuquerque - Psicanalista, e Ariane Menezes - Psicóloga.

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