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sábado, 5 de dezembro de 2020

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


Invasão Zumbi 2: Península

Mais um filme de zumbi jogados em um cenário pós-apocalíptico, igual a vários que já vimos antes, com as mesmas situações.

 


A ficção, geralmente faz uso do gênero de terror, para nos apresentar obras diversas à uma possível infestação de zumbis em escala catastrófica, que, rapidamente acabaria com a raça humana. A grande maioria dos filmes mostram que, sem o controle devido, os zumbis passaria a ser uma espécie dominante sobre uma determinada localidade, pois tais criaturas, hostis à vida humana, atacariam a civilização em proporções esmagadoras, impossíveis de serem controladas por forças militares, mesmo com os recursos atuais à disposição, como assistimos em Invasão Zumbi (2016) do diretor Yeon Sang-ho. Nele a trama nos trouxe situações enfrentadas pela Coreia do Sul que após um vírus desconhecido tomar conta do país, decreta estado de emergência, mas como algumas pessoas estavam fora de suas casas, tentavam fugir de zumbis, presas em um trem-bala que estava caminho de Busan, a única cidade que não tinha sido afetada pelo vírus ainda.

A infecção espalhava-se pela população através do contato agressivo com um zumbi. Tudo no filme funcionou perfeitamente, atuações, ambientação, drama familiar, egoísmo, solidariedade e o mais importante, os ataques das criaturas que atacavam qualquer um que facilitasse. De fato, a luta pela sobrevivência foi árdua e com todos estes pontos positivos, era de se esperar que Invasão Zumbi tivesse uma continuação, já que caiu no gosto do público. Com um orçamento de US$ 8,5 milhões, faturou mundialmente a quantia de US$ 98,5 milhões. Agora em Invasão Zumbi 2: Península, quatro anos após o surto de zumbis que atingiu os passageiros de um trem-bala com destino a Busan, a península coreana ficou devastada. Jung-seok, um ex-soldado que conseguiu fugir do país tem a missão de retornar e surpreendentemente encontra alguns sobreviventes.

Ao longo do filme, o roteiro vai se perdendo nessas conveniências de exibir mais uma vez personagens que precisam estar juntos para lidar com zumbis mais ferozes. Alguns dramas familiares são trabalhados de forma genérica. Obviamente a graça está no caos, no mais inesperado que pode haver com essa estranha família que aparece no cenário pós-apocalíptico. A luta pela sobrevivência não acontece em larga escala como no primeiro filme, não é o caso específico de uma história desperdiçada, mas a intenção de reunir alguns personagens com certo humor, jogando-os no meio de cenas de ação, deixa esta sequência menos convincente e o que entretém a partir daí é somente o humor pontual. Sem adicionar novas características ao mundo pós-apocalíptico, o foco novamente recai nos diferentes tipos de pessoas que sobreviveram aos zumbis e nas relações criadas ali, mas algumas permanecem apenas supérfluas diante da comédia inevitável que se transformou o filme. De forma alguma, o espectador se envolve com o sentimento de luta pela sobrevivência dos poucos sobreviventes na península.

Invasão Zumbi 2: Península é mais um filme de zumbi jogados em um cenário pós-apocalíptico, igual a vários que já vimos antes, com as mesmas situações. Os pequenos detalhes na composição dos personagens, e suas motivações, deixam claro que literalmente estão em um filme que tenta prestar uma grande homenagem para outros filmes, e para as produções do gênero. É um filme inferior se comparado ao seu antecessor: É menos divertido e menos angustiante. Os efeitos especiais nos brinda com momentos absurdamente surreais, bem bolados e com o mesmo humor de antes em algumas cenas. Seria um prato cheio, se o filme conseguisse empolgar ou fazer rir, mas realmente a direção não conseguiu trabalhar e ampliar tudo que deu certo no primeiro. No mais, não bom e nem ruim, é apenas mais um filme de zumbi assistivel.

PROGRAMA CLUBE DO FILME

 


O programa Clube do Filme deste sábado, às 13h pela Rádio Cultura do Nordeste 96,5 FM/1130 AM, apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz,  continua dando sequência ao tema:

“AS GRANDES MÚSICAS DE 007 – PARTE III”. O programa conta com a participação de Bento Gomes e Zenaldo Nunes.

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