Os desafios da economia em
tempo de pandemia
Prestes a haver um colapso na saúde, o Governo de Pernambuco implementou medidas mais restritivas em todo o estado. As regiões de Caruaru, Limoeiro e Ouricuri estão sob regras ainda mais rígidas desde o dia 26/02 até 10/03. Neste período, os serviços considerados ‘não essenciais’ não poderão funcionar entre as 20h e as 5h nos dias de semana e das 17h às 5h nos finais de semana.
A adoção de medidas sanitárias é indispensável para conter o vírus, ao mesmo tempo que implementar ações que favoreçam as atividades econômicas é caminhar rumo à normalidade. A falta de leitos de UTI, a lentidão na vacinação e a falta de integração entre os entes federativos são alguns dos fatores a serem vencidos na saúde. Já sobre a questão econômica, os setores que mais sofreram com a pandemia precisam de uma atenção específica e de ações efetivas. Homens e mulheres não podem ficar sem condições de sustentar suas famílias.
A complexidade do problema implica em soluções alinhadas às realidades regionais. Em Pernambuco, é preciso valorizar as matrizes econômicas e fortalecer os arranjos produtivos locais. Deve ser incentivado o empreendedorismo, característico da nossa gente, bem como oferecer oportunidades para nossa juventude. O constante diálogo entre poder público e entidades representativas do setor produtivo é a chave para aquecer a economia e frear o desemprego.
Ainda no cenário desafiador da pandemia, não podemos esquecer que há problemas crônicos que não foram resolvidos no Brasil. Mesmo nas décadas em que os governos esbanjavam o discurso de crescimento econômico, nosso país era tomado por problemas arcaicos. Infraestrutura, saneamento básico, saúde, segurança pública e educação foram deixados em segundo plano ao longo de décadas. As dificuldades serão vencidas com estratégia, diálogo e equilíbrio.
