Caruaru: 164 anos de desenvolvimento
Na terça-feira, dia 18 de maio, celebramos a emancipação política de Caruaru – uma terra que gera e acolhe seus filhos, gente boa e trabalhadora. São 164 anos da assinatura do então vice-presidente da província de Pernambuco, Joaquim Pires Machado Portela, elevando o vilarejo à condição de cidade, em conformidade com o projeto nº 20, do deputado provincial Francisco de Paula Baptista.
A vocação para o desenvolvimento faz parte da história de Caruaru. Nas palavras de José Condé, “no começo, simples rancho para pernoite das boiadas vindas do sertão bruto”. Sob a administração de José Rodrigues de Jesus, em fins do século XVIII, vê-se a então Fazenda Caruru se tornar um ponto de confluência na região.
Em 05 de outubro de 1782, foi inaugurada uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que foi acolhendo um pequeno povoado ao seu redor. A fé impulsionou o comércio. Historiadores apontam que nos dias de cerimônias religiosas, mercadores passaram a oferecer produtos artesanais, agrícolas e itens religiosos. Essa movimentação, em frente à capela, tornou-se a gênese da Feira, hoje decantada e enaltecida no mundo inteiro.
Além dos aspectos comerciais, a cidade é marcada por uma forte atuação intelectual. Escritores, músicos, artistas, compositores, professores com destaque nacional, e até internacional, foram gerados na Capital do Agreste. Ademais, Caruaru também é um polo de saúde, gastronômico, jurídico e turístico, com enormes potencialidades expansivas, capaz de disseminar desenvolvimento para toda a região.
Neste aniversário, também é válido refletir sobre o município que temos e o que queremos. Os desafios atuais serão vencidos com união, grandeza de propósito e, principalmente, um sentimento de profundo afeto pela cidade. Para tanto, Caruaru conta com a matéria-prima mais importante: a força criativa e trabalhadora de sua gente.
