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sábado, 14 de agosto de 2021

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


Sobrenatural: A Última Chave

 


Em 2018 o quarto filme da saga e de uma franquia consolidada, prometia nos envolver em um ambiente tenso e cheio de mistérios, principalmente porque o foco seria nas marcas e traumas da mais importante personagem Elise (Lin Shaye).  A proposta começa envolvente, mostrando a infância da protagonista e como ela adquiriu o dom mediúnico. Quando ela é chamada para resolver o caso de uma assombração no Novo México, localizada justamente na casa em que ela passou a infância, passa a recordar que foi ali naquele ambiente, lugar próximo à sala de execução de uma prisão que sofria violência  pelo pai por ele não acreditar no seu dom. Daí começa os conflitos bobos, tipo enfrento meus medos ou continuo fugindo. Decide não ir e logo depois resolve atender o chamado do novo dono da casa que um dia foi seu lar. Diz que precisa enfrentar seus traumas sozinha e que não permite que seus assistentes Tucker e Specs, dupla formada por Angus Sampson (Fargo) e por Leigh Whannell vá com ela, mas eles simplesmente dizem que vão e ela aceita numa boa a presença deles naquela viagem para ajudar o proprietário da casa. Diante destes fatos, acredito que houve falta de boas ideias, a narrativa se torna altamente superficial e com atuação automática Elise passa a não convencer, fazendo com que a proposta do filme se torne totalmente desinteressante.

Ao chegar na casa que passou sua infância, o foco do filme é direcionado para outros personagens, deixando de focar na Elise e segue-se uma sequencia de cenas que  se resume simplesmente para a introdução de humor sem graça totalmente descartável  entre seus assistentes e outras pessoas. Enquanto Elise continua na busca por aqueles fantasmas e monstros que a perseguia, passamos a perceber que as aparições são pouco convincentes e pouco exploradas. Em todo momento da história, somos levados a crer na existência de um demônio das chaves, o qual aparentemente teria a capacidade de aprisionar as almas dos mortos, bem como tirar sua capacidade de fala. Com tudo, o que se segue na tela, são diversas cenas que não fazem sentido com o real objetivo do suposto demônio e para nossa maior decepção, algumas supostas explicações do passado de Elise são mostradas de forma absurda, faltando o tom de veracidade no que vemos. Sem dúvida alguma, o roteiro pouco profundo e direção ineficiente deixaram a trama vazia ao se utilizar de soluções  forçadas para fabricar um terror que não assusta.

Sobrenatural: A Última chave deixou de ser um mergulho no terror para se tornar um horror de filme.