Nossas crianças precisam de
segurança
A morte da pequena Ayla Lorena Ribeiro da Silva, de apenas 03 anos de idade, gerou indignação, tristeza e perplexidade. A criança foi espancada até a morte pela mãe, Alexsandra Ribeiro da Silva, e pela companheira dela, Gabriela Ramos da Silva. Após cometerem o crime brutal, fugiram para a Paraíba, onde foram presas pela Polícia. Elas confessaram o crime, foram autuadas por homicídio doloso e encaminhadas à Colônia Penal Feminina de Buíque.
O caso tornou-se emblema da fragilidade no sistema de proteção às crianças. Não podemos presenciar cenas brutais e ficar inertes. É necessário denunciar, fortalecer a rede de combate a esse tipo de crime!
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reconhece que o caráter universal dos direitos humanos abrange crianças e adolescentes. Não obstante, eles têm direitos humanos adicionais, correspondentes às suas necessidades específicas, no que diz respeito à proteção e ao desenvolvimento.
Também é importante registrar o fato ocorrido na semana passada. A Unidade de socioeducação de Caruaru, que fora palco de tumulto e fuga de internos, ocorrência que não foi a primeira e se algo não for feito com urgência, não será a última fuga expondo o sistema e colocando em risco os adolescentes, mas também os vizinhos e toda uma comunidade.
Esse cenário revela a necessidade de aplicar mais investimentos no sistema socioeducativo e no fortalecimento dos conselhos tutelares. Também é urgente pensar a segurança a partir do viés da Educação Social e conscientizar o cidadão acerca do papel de cada um no enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Essa é uma luta nossa, e contamos com o apoio dos diversos atores da sociedade.
