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DOR DE QUEM NÃO TEM COMO SE DEFENDER
Infelizmente o ambiente
doméstico é o principal local em que crianças sofrem abusos e agressões. Por
ser totalmente vulneráveis, as crianças são silenciadas em situações assim. É
difícil demais imaginar quantas sofrem sem terem a chance de buscar ajuda. No
geral, o esperado é que pais, avós, tios, sejam a principal fonte de segurança
para os pequenos, mas a realidade muitas vezes é bem diferente.
Nos últimos meses podemos
percebem um acréscimo considerável desse tipo de violência, e esta acomete
todas as classes, da mais pobre a mais rica. O caso de Ayla é a culminância
desse ciclo violento contra as crianças. Segundo o delegado que acompanha o caso,
Bruno Vital, a menina sofria diariamente todo tipo de tortura. "A gente
costuma dizer nas investigações que, às vezes, a vítima não pode falar por
estar morta, de repente, mas os sinais do corpo falam. O que o corpo daquela
criança traz para nós é que ela vinha sofrendo espancamento. Esse corpo diz
para a gente que ela vinha sendo submetida a espancamentos diários. E não é só
a gente que está dizendo. Testemunhas que foram adicionadas aos autos dizem a
mesma coisa.”
Isso nos causa indignação,
repudia, revolta. Principalmente por a vítima não ter chance de defesa. Só de
imaginar o terror vivenciado por essa menina e por tantas outras que crescem em
um ambiente sem afeto ou respeito algum, é de nos deixar transtornados. É
importante destacar que em muitos casos essas agressões são percebidas por
outras pessoas de convívio da criança, e isso precisa ser denunciado. Quem não
denuncia violência é participante dela.
Em qualquer caso suspeito,
não podemos ser indiferentes, pois a indiferença poderá custar uma vida!
Essa foi a minha Opinião de
Mulher de hoje. Me acompanhe através do Instagram: @nayara_gsousa.