ANUNCIE SUA MARCA AQUI! ENTRE EM CONTATO!

ANUNCIE SUA MARCA AQUI! ENTRE EM CONTATO!

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA

 


A DOR DE QUEM NÃO TEM COMO SE DEFENDER

 Essa semana foi marcada por um crime que chocou os caruaruenses, o assassinato de uma criança de apenas 3 anos. Ayla Lorena Ribeiro da Silva foi cruelmente morta por sua mãe e a companheira dela. Relatos descrevem um cenário de torturas que a menina vivia em um ambiente que deveria ser de proteção e amor: sua casa.

Infelizmente o ambiente doméstico é o principal local em que crianças sofrem abusos e agressões. Por ser totalmente vulneráveis, as crianças são silenciadas em situações assim. É difícil demais imaginar quantas sofrem sem terem a chance de buscar ajuda. No geral, o esperado é que pais, avós, tios, sejam a principal fonte de segurança para os pequenos, mas a realidade muitas vezes é bem diferente.

Nos últimos meses podemos percebem um acréscimo considerável desse tipo de violência, e esta acomete todas as classes, da mais pobre a mais rica. O caso de Ayla é a culminância desse ciclo violento contra as crianças. Segundo o delegado que acompanha o caso, Bruno Vital, a menina sofria diariamente todo tipo de tortura. "A gente costuma dizer nas investigações que, às vezes, a vítima não pode falar por estar morta, de repente, mas os sinais do corpo falam. O que o corpo daquela criança traz para nós é que ela vinha sofrendo espancamento. Esse corpo diz para a gente que ela vinha sendo submetida a espancamentos diários. E não é só a gente que está dizendo. Testemunhas que foram adicionadas aos autos dizem a mesma coisa.”

Isso nos causa indignação, repudia, revolta. Principalmente por a vítima não ter chance de defesa. Só de imaginar o terror vivenciado por essa menina e por tantas outras que crescem em um ambiente sem afeto ou respeito algum, é de nos deixar transtornados. É importante destacar que em muitos casos essas agressões são percebidas por outras pessoas de convívio da criança, e isso precisa ser denunciado. Quem não denuncia violência é participante dela.

Em qualquer caso suspeito, não podemos ser indiferentes, pois a indiferença poderá custar uma vida!

Essa foi a minha Opinião de Mulher de hoje. Me acompanhe através do Instagram: @nayara_gsousa.