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sábado, 6 de novembro de 2021

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


O EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO

 


Em 2019, Arnold Schwarzenegger junto mais uma vez com Linda Hamilton, voltaram para dar continuidade a mais um filme da franquia. Ela no papel que a consagrou no cinema, a Sarah Connors. Neste sexto capítulo da saga, 25 anos depois dos eventos de Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, um novo e um modificado exterminador (Gabriel Luna) de metal líquido é enviado do futuro pela Legião para exterminar Dani Ramos (Natalia Reyes), um híbrido ciborgue humano (Mackenzie Davis), e suas amigas. Sarah Connor vem em seu auxílio, bem como o Exterminador (Arnold Schwarzenegger) original, para uma luta pelo futuro.

A premissa é a mesma, exterminadores vindo do futuro para eliminar supostamente a pessoa que salvaria a humanidade da ameaça de extinção provocada pelas máquinas, deixando o público ainda se levar por um fio de esperança que este  filme traria algum fato impactante, porém, logo nos primeiros 10 minutos de projeção, a sensação que predomina é a seguinte, que já assistimos este filme. Isso porque essa nova produção traz todos os elementos dos 2 primeiros da franquia, com pequenas e absurdas alterações, totalmente desnecessárias para a trama. A presença de Sarah Connors dá um peso muito maior na narrativa, porém, suas motivações são extremamente forçadas, principalmente por um incidente ocorrido nos 15 minutos iniciais do longa, sobre o destino dado ao John Connors. É simplesmente revoltante assistir o que fizeram, pois foge do contexto, além de desmanchar toda a ideia que nos foi tão bem apresentada nos dois primeiros filmes, na qual, Sarah Connors tinha motivos para viver, lutar e se preparar para os embates com os exterminadores.

Trazer Sarah de volta, juntamente com Arnold Schwarzenegger, mesmo todos sabendo qual foi seu destino no segundo filme, merecia uma explicação mais convincente, ou algo que justificasse sua presença, mas parece que o foco principal de tudo era somente o reencontro dos dois astros. Mas se algo consegue surpreender é a forma preguiçosa e forçada como explicaram o reencontro dos dois personagens. Trágico, ver que a atuação de Arnold, além de limitada, fica totalmente comprometida pela ausência de drama e expressividade, e claro como se não fosse suficiente, ainda antecipam qual fim seu personagem terá nas falas do mesmo. Não basta ser previsível, tem que narrar o que vai acontecer pra o espectador não se surpreender no fim.

Outro fato a ser lamentado, é como o empoderamento feminino foi trabalhado. Sarah Connors, por si só já seria suficiente pra entregar tudo que precisávamos, mas a inclusão de 3 protagonistas, tornou-se um verdadeiro problema, isso porque além de carregar o filme nas costas, Sarah ainda teve que carregar mais duas personagens que por mais que tentasse não convencia com suas caras e bocas.  Não fica claro o porquê da Dani Ramos (Natalia Reyes) ser a nova Líder da Rebelião, já que com a queda da Skynet, surge uma nova ameaça, o Grupo Legião, que também aparece sem muitas explicações. Nem mesmo o híbrido ciborgue humano (Mackenzie Davis) tem sua história bem contada. Sem falar no novo e um modificado exterminador (Gabriel Luna) de metal líquido, que diferente do T-1000 do segundo filme, se duplica e é na cor preta. Tudo está lá, mas a única coisa que o roteiro faz questão é não explicar nada, exceto o destino dado a John Connors.

James Cameron na produção, nos dava a esperança que teríamos um filme de alto nível da saga do Exterminador, já que a intenção narrativa era ligar esse filme diretamente com segundo, fazendo assim, uma sequência direta do mesmo, devido a cena inicial do filme. Porém, o nos vemos, são recortes de trechos já explorados, agora com personagens mais sofríveis e esquecíveis num roteiro ridículo. Uma pena mesmo, mas ao menos Linda Hamilton está muito mais poderosa como Sarah Connors. Neste filme, ela nos entrega uma personagem forte, sofrida, sem esperança no amanhã, amargurada e extremamente carregada de ódio. Pelo menos com ela atuando somos agraciados com boas lutas e muita ação.

Ao final do filme, chegamos a uma dura e real conclusão de que O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, literalmente teve esse destino merecido, pois o filme foi um fracasso de crítica e público.

 


PROGRAMA CLUBE DO FILME

No programa CLUBE DO FILME, deste sábado, pela Rádio Caruaru FM, com a apresentação dos radialistas EDSON SANTOS e MARY QUEIROZ, vai abordar o tema: “VEM AÍ 2º SESC GEEK”. Nos Estúdios da Caruaru FM, a presença de MEURY KELME, Arte-Recreadora do SESC – CARUARU, que vai falar sobre as expectativas do evento e a cosplay Daniela Tsubasa. O bate-papo começa às 16h. Então, prepare sua pipoca e seu refrigerante, se acomode na sua poltrona e curta o SEU PROGRAMA DE CINEMA!

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