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sábado, 4 de dezembro de 2021

COLUNA CLUBE DO FILME COM MARY QUEIROZ

 


A SEREIA: LAGOS DOS MORTOS

 Apenas um breve mergulho numa trama baseada em sustos previsíveis, dentro uma história nada inspiradora e personagens esquecíveis.

 


    Basicamente o  filme parte de uma ideia interessante, quando os primeiros minutos já promete entregar algo novo e sofisticado ao utilizar o elemento água para demonstrar perigo, porém, no seu contexto geral não cumpre o prometido, embora tenha conseguido criar um ambiente promissor para desenvolver cenas aterrorizantes e recheadas de suspense psicológico. O terror de Svyatoslav Podgaevskiy, mesmo diretor de a Noiva, oferece somente um apanhado de sequências mal filmadas sem nenhum aspecto sinistro, e nada no  seu conjunto conseguiu transmitir tensão ou qualquer outro sentimento que não fosse tédio.

Inspirando na lenda de Rusalka, uma criatura da água, descrita por russos como uma seria que sai do fundo de um lago para seduzir homens que passam pelas margens do lago. Se rejeitada, ela passa a atormentar e matar as famílias deles. Na trama temos a jovem Marina (Viktoriya Agalakova) e Roman (Efim Petrunin), prestes a se casar. Logo, Roman ganha uma casa de seu pai perto do lago e vai lá com seus amigos, porém lá ele tem o primeiro contato com a sereia que também quer o amor dele e daí ela começa a persegui-lo e atormentar sua mente, prejudicando assim sua saúde física e mental. Na medida que Marina o ver piorar, busca ajuda com sua cunhada (Sesil Plezhe) para tentar solucionar o caso.

Partindo desta premissa, era esperado o desenvolvimento de um grande terror e que ao menos parte da formação do roteiro reservasse um espaço para explicar de maneira envolvente a origem da tão divulgada sereia, mas ao contrário do esperado, nos foi entregue um ser que parecia mais um fantasma atormentado. Neste quesito de caracterização, a sereia não convence, somado a isto ainda temos suas motivações que também não são compreendidas e muito menos exploradas. Outro ponto negativo é a construção dos  outros personagens, todos mal trabalhados, sem aprofundamento necessário para causar empatia com o espectador. Todos são apresentados de forma preguiçosa e clichê, sem falar nos diálogos forçados, que em nenhum momento consegue conduzir o público a sentir qualquer emoção.

Embora alguns ambientes sejam super sombrios, as atuações neles não funcionam,  pois os toques emocionais demonstrados pelos personagens se perdem , devido a quantidade de cortes nas cenas, principalmente quando nelas estão contida toda apreensão  que desejamos sentir.

No fim,  a montagem, falta de motivação e os  furos no roteiro são o bastante para afundar de vez a sereia no lago dos mortos, sem precisar esperar a  chegada de um final que não apenas decepcionou, mas também destruiu toda a boa premissa que havia sido construída no primeiro ato.

A Sereia: Lago dos Mortos é aquele filme que dificilmente vai agradar o fá do cinema de terror, pois nele nem os jumps scares e os efeitos especiais funcionam. É apenas um breve mergulho numa trama baseada em sustos previsíveis, dentro uma história nada inspiradora e personagens esquecíveis.

PROGRAMA CLUBE DO FILME



No programa CLUBE DO FILME, deste sábado, pela Rádio Caruaru FM, apresentado pelos radialistas Edson Santos e Mary Queiroz, vai debater o tema: "AINDA RESTA ESPERANÇA”, com os filmes: “SOMOS TODOS IGUAIS” e “FERIDA”. Nos Estúdios da Caruaru FM, presença dos Integrantes do Ponto & Vírgula, Betto Moura, Maria Eduarda e Iara Teonilia. O bate-papo começa às 16h.

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