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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

COLUNA DO DELEGADO LESSA

 


Acordos internacionais ameaçam futuro do Polo Têxtil

O Polo de Confecções do Agreste é o ‘motor’ da economia regional, um dos principais ambientes produtivos para o setor da moda no Brasil. O aglomerado é formado por 22 municípios, gerando renda para aproximadamente 300 mil trabalhadores, através de uma movimentação anual da ordem de R$ 5 bilhões oriunda da comercialização de 800 milhões de peças de vestuário.

Entretanto, essa matriz econômica que acumula forças está sob ameaça, devido a acordos internacionais em fase de negociação entre o Brasil e países asiáticos, como Coreia do Sul, Indonésia e Vietnã. Caso se consolide, o acordo pode zerar as taxas de importação dos produtos de confecção, que hoje são de 35%. Isso facilitaria a entrada dos produtos estrangeiros e impactaria negativamente a economia local.

Esse cenário gera preocupação no setor de vestuário da nossa região. Recentemente, foi publicada a ‘Carta em defesa do Polo de Confecções de Pernambuco e da Cadeia Produtiva Nacional’. O documento foi assinado por representantes de várias entidades. Nos últimos dias, conversei sobre este tema com lideranças da Associação Pernambucana dos Atacadistas de Tecidos, Confecções e Artigos de Armarinho (Apatec), da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru e do Moda Center Santa Cruz.

Neste sentido, a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa de Pernambuco, da qual sou presidente, realizará uma audiência pública no próximo dia 16, com o objetivo de garantir o futuro do nosso Polo. Esse ‘motor’ econômico precisa continuar girando e, assim, irradiar desenvolvimento em nossa região.