Polo Têxtil: uma força
econômica no Agreste
Nascido a partir da
informalidade, mas alimentado com a fibra e a coragem de homens e mulheres de
Pernambuco, o Polo Têxtil fomenta o ambiente de negócios do estado e do país.
Estudos indicam que 800 milhões de peças de vestuário são produzidas
anualmente, sendo comercializadas tanto no Brasil quanto no exterior. Com isso,
o setor gera mais de 120 mil empregos diretos.
É verdade que alguns
aspectos precisam ser avaliados para elevar ainda mais o nosso Polo de
Confecções, que é composto por mais de 50 municípios, a exemplo de Caruaru,
Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Questões ambientais, incentivos
financeiros, regularização tributária, competitividade internacional e
segurança pública são alguns dos pontos que devem ser encarados com coragem
para alavancar a nossa economia e, principalmente, este modelo admirável de
desenvolvimento, que diminui as desigualdades sociais.
Devido à sua importância o
Polo de Confecções do Agreste foi um dos temas mais debatidos na reunião da
Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo (CDET) da Assembleia
Legislativa de Pernambuco ocorrida na semana passada. O evento contou com a presença do presidente
da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu. Entre
outros assuntos, ele reconheceu que o Polo deve ser tratado como uma matriz
econômica do estado. O evento foi prestigiado por empresários, secretários do
governo, representantes de entidades, professores e estudantes, além do público
geral.
Temos certeza de que, com o
empenho de todos os atores envolvidos, o Polo Têxtil poderá se desenvolver
ainda mais. Atento às tendências, observando os potenciais e realizando
investimentos, haverá mais trabalho e prosperidade para Caruaru e para toda a
nossa região.
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