Os desafios do Polo de
Confecções
Insegurança, falta d’água,
problemas de infraestrutura, baixos investimentos em educação e qualificação
profissional. Esses são os principais gargalos do Polo de Confecções do
Agreste. O setor movimenta R$ 5,6 bilhões por ano, mas os números poderiam ser
ainda maiores se fossem realizados mais investimentos por parte do poder
público, melhorando o ambiente para o empreendedorismo.
Caruaru como um município estratégico
do Polo, produzindo 30% de toda a cadeia têxtil do estado. Porém, a
informalidade ainda é um desafio a ser enfrentado. Quase 70% das produções são
informais na Capital do Agreste.
A Comissão de
Desenvolvimento Econômico e Turismo (CDET) da Assembleia Legislativa, da qual
sou presidente, tem adotado medidas no intuito de vencer os desafios e elevar
ainda mais o nosso Polo de Confecções. Entendemos que o setor é uma matriz
econômica do estado. Temos cumprido nosso papel junto em prol da gestão compartilhada
do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil (Funtec). A partir de audiências
públicas e articulação junto aos órgãos responsáveis, estamos buscando a
implementação de atividades alinhadas às necessidades dos agentes do setor.
Questões fiscais e tributárias do Polo têm sido debatidas com entidades como a
Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e órgãos do Governo do
Estado.
Além disso, na condição de
coordenador-geral da Frente Parlamentar de Segurança Pública, estamos
empenhados em procurar formas de diminuir a insegurança do sulanqueiro e do
comprador, principalmente nas rodovias que cortam o Polo. O desenvolvimento
econômico e social de nossa cidade e do nosso estado passa pelo Polo de
Confecções do Agreste, e lutar por melhores condições de vida para as famílias
pernambucanas depende de cada um de nós.
