Chega de violência contra a
mulher!
Instituído pela Organização
das Nações Unidas (ONU), 25 de novembro é o Dia Internacional da Não Violência
contra a Mulher. A data homenageia as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa,
assassinadas em 1960 pelo governo ditatorial de Rafael Leônidas Trujillo, na
República Dominicana.
O momento é oportuno para
refletir sobre a situação de violência que as mulheres passam ao redor do
mundo. Além da violência física, como tapas e socos, a mulher também sofre
outros tipos de agressões. Há a violência psicológica, caracterizada por
ameaças e humilhações; a sexual, como estupros e obrigar relações; patrimonial,
como furto ou extorsão; e moral, como calúnias e constrangimentos.
Para transformar esta
situação, é essencial investir em políticas públicas específicas para as
mulheres. Os canais de denúncia oferecidos pelo Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos são exemplos disso. Através do Ligue 180
(Central de Atendimento à Mulher) e do Disque 100 (Disque Direitos Humanos) é
possível interromper ciclos de violação de direitos. Em âmbito local, a
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher tem desenvolvido um trabalho
qualificado, que será ampliado no próximo ano.
Mais importante do que
identificar os tipos de agressões, é despertar a consciência para a calamidade
dessa conduta. Ao mesmo tempo, é preciso garantir proteção às vítimas e punição
aos agressores. Não podemos permitir que a barbárie predomine. As mulheres não
podem viver reféns da violência.
