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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

COLUNA DO DELEGADO LESSA

 


Um vetor de desenvolvimento no Agreste

Em uma rápida passagem pela história de Pernambuco, vemos que o crescimento da povoação no Agreste remete aos séculos XVIII e XIX. Naquele momento, houve intensa atividade agrícola, sobretudo com o plantio de café e de algodão, este para produção de tecidos. É no século XX que vemos o cenário econômico se emoldurar em novos contornos. Inicialmente, com a venda de retalhos e, posteriormente, com a produção e comercialização de peças de vestuário.

O negócio nasceu com roupas populares, mas se expandiu na região. Atualmente, confecção de qualidade é produzida no lugar. O nome ‘Sulanca’, que outrora indicava peças de baixo valor, hoje é destacado com alegria por comerciantes e compradores que integram o Polo de Confecções do Agreste. Afinal de contas, as peças de roupa são vendidas para capitais, além de diversos estados do país e até outros países. Atualmente, o Polo é um vetor que irradia desenvolvimento na região.

Este circuito de negócios tem como referência as cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Contudo, cada vez mais, outros municípios têm se unido ao conglomerado de iniciativas produtivas do Agreste pernambucano. À guisa de exemplos, podemos citar Cupira, que se destaca na moda infantil e enxoval de bebês, e Jataúba, que vem crescendo no ramo de moda íntima.

Neste contexto, vê-se o distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte, despontar sobretudo no setor de camisaria. Semanalmente, ocorre uma feira que tem atraído compradores de diversas localidades. Nós defendemos o fortalecimento dessa área de comercialização, e estamos nos irmanando para ampliar este debate o mais breve possível.

O incremento do Polo Têxtil se dará a partir de investimentos em infraestrutura, abastecimento de água, segurança e liberdade econômica. Esse é nosso objetivo, e contamos com a colaboração de outras esferas do poder público e da sociedade civil. A união é o grande mote para vencermos os desafios atuais. Assim, novos capítulos de desenvolvimento serão escritos na história do nosso Agreste.