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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

PM MATOU MULHER GRÁVIDA NO CABO, INVADIU BATALHÃO E MATOU DOIS COLEGAS MILITARES NO PINA, DEPOIS ELE SE MATOU

 




Um policial militar atirou na esposa grávida, invadiu o quartel do 19º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, e atirou contra quatro colegas militares na manhã desta terça-feira (20). Dois dos policiais morreram. A Polícia Militar afirmou que apura a ocorrência.  Extraoficialmente, as informações são de que que o soldado Guilherme assassinou a esposa, Cláudia, que estava grávida, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Os tiros, que teriam sido disparados na região da barriga, ocorreram no bairro Malaquias, onde a mulher morava.

Depois, o soldado, ainda armado, foi ao 19º BPM no fim da manhã e disparado contra colegas. No ataque, o tenente Sousa morreu e pelo menos dois policiais ficaram feridos – um desses, a major Aline, que teria quase 25 anos de corporação – e foram encaminhados ao Hospital Português, no bairro do Paissandu.

O soldado morreu no próprio batalhão, com tiro na cabeça.

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que atua “de forma integrada” para “dar o suporte aos feridos”.

A pasta age na investigação e coleta de elementos para ajudar a “elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia”.

“Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos. As polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, além de outros órgãos, estão dedicados ao trabalho”, fecha a nota da SDS.

De acordo com a PM, o atentado dentro do 19ºBPM será acompanhado pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar, por se tratar de crime militar. Outros meios foram acionados pela PM, como a Diretoria de Assistência Social, para apoio às famílias das vítimas e o Instituto de Criminalística (IC), para trabalhos periciais. 

“A respeito dos fatos ocorridos nesta manhã, no 19º Batalhão da Polícia Militar, informamos que o soldado Guilherme Barros, após atirar na esposa, se dirigiu a sede do batalhão, no bairro do Pina e atentou contra a vida da major Aline Maria, do tenente Wagner Souza, que foi a óbito no local, do sargento Maurino Uchoa e do cabo Paulo Rebelo e, logo após, provavelmente, se matou. De imediato, foi feito o socorro das vítimas e acionados todos os meios para o atendimento da ocorrência, tais como a Diretoria de Assistência Social, para o apoio aos familiares, a Diretoria de Polícia Judiciária Militar, pois trata-se de crime tipicamente militar, o Instituto de Criminalística, para os devidos trabalhos periciais e equipes de saúde para o acompanhamento dos procedimentos nos policiais feridos.  A major Aline passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI. O sargento foi atendido e recebeu alta médica, enquanto o cabo, ferido no ombro, encontra-se internado para avaliações médicas. Todos os fatos ocorridos na sede do batalhão serão apurados através de Inquérito Policial Militar, enquanto a morte da esposa do soldado Guilherme será apurada pela Polícia Civil”, diz a nota.


A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) confirmou a morte da major Aline Maria Lopes dos Prazeres de Luna, baleada pelo soldado Guilherme Barros, no 19° Batalhão da Polícia Militar, no Bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Ela recebeu dois tiros, um na perna e um nas costas, que atingiu o pulmão. A major foi socorrida e passou por uma cirurgia na tarde desta terça-feira (20), mas não resistiu. 

Aline se tornou uma das três vítimas fatais de Guilherme, que após matar a esposa grávida se dirigiu ao 19° Batalhão e atirou contra colegas de trabalho. No ataque, o tenente Sousa morreu. Aline e outros dois policiais foram socorridos, mas ela não resistiu aos ferimentos. 

Com 42 anos, major Aline trabalhava para a PMPE desde os 18 anos e pretendia se aposentar este ano, mas adiou para 2023 por conta da possibilidade de subir de patente com a estadia por mais um ano na corporação. 

Casada e mãe de uma menina de 5 anos, a major pertence a uma família de policiais e estava há pouco tempo no 19º Batalhão, tendo passado por outros quartéis da polícia em seu tempo de serviço. De acordo com a nota oficial da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, ela passou pelo BPChoque, pelo 6°BPM, 11°BPM e CIATur. No 19° BPM, onde foi alvejada, major Aline exercia a função de subcomandante