A operação teve como objetivo cumprir 11 (onze) Mandados de
Busca e Apreensão nas cidades de Salgueiro/PE, Petrolina/PE e Serrita/PE e
contou com a participação de um efetivo de 90 (noventa) pessoas, sendo 42
(quarenta e dois) Auditores da Diretoria de Operações Estratégicas – DOE, 36 Policiais
Federais e 12 (doze) Policiais Civis.
As investigações tiveram início este ano (2014) quando a
Polícia Federal instaurou inquérito policial para investigar um distribuidor de
mercadorias residente em Serrita/PE que estava aplicando preços bem abaixo do
que é praticado no mercado como também pela
suspeita de furto e roubo de caminhões que transportam gêneros alimentícios (arroz,
açúcar, óleo de soja, carne de charque e uma diversidade de outros produtos
para consumo alimentar) nos municípios
e estradas do sertão nordestino (Exu, Granito, Moreilândia, Serrita, Salgueiro
e Cabrobó).
No percurso das investigações também
foram identificados vários depósitos de mercadorias supostamente clandestinos
na cidade de Serrita/PE pertencentes ao suspeito, alvo das investigações com
movimentações no período noturno e em altas horas da madrugada através de
caminhões repletos de mercadorias.
Ao todo foram fiscalizados 15 (quinze) endereços, envolvendo
residências, depósitos e supermercados, onde foram encontrados 05 (cinco)
pontos clandestinos e 14 (quatorze) estabelecimentos interditados pelo fisco com
mercadorias suspeitas além de (01) um caminhão carregado de açúcar ambos sem a
devida documentação fiscal. Nas residências, onde foram cumpridos mandados de
Busca e Apreensão, havia farta documentação, que seguiu para análise da Polícia
Federal em Salgueiro onde passará por perícia técnica contábil a fim de
comprovar a existência das irregularidades que subsidiará as investigações com
o objetivo de atribuir responsabilidades a todos os envolvidos na prática
criminosa.
Todos os endereços flagrados foram interditados e as
mercadorias irregulares também estão sendo avaliadas pelos Auditores da SEFAZ/PE-(Secretaria
da Fazenda), para que sejam lavrados autos de infração, e só serão liberadas
após recolhimento do ICMS e multa devidos, além da comprovação da origem.
Nesta faze da operação ninguém foi preso, porém, todos os
envolvidos dependendo do ser grau de participação poderão, posteriormente, caso
seja comprovada sua efetiva participação ser indiciados em inquérito policial e
responder pela prática dos crimes de sonegação fiscal, formação de quadrilha e
lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar os 10 anos de reclusão.