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ARMAS CONTRA A CORRUPÇÃO.
O dia 9 de
dezembro foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como dia
internacional de combate à corrupção.
Os prejuízos da
corrupção são gigantescos e as cifras surrupiadas dos cofres públicos são
astronômicas. Há quem fale em quase 500 bilhões de reais só descobertos na Lava
Jato, inclusive com aproximadamente a metade desse valor, desviado através de
empréstimos junto ao BNDES, só para a empresa JBS, dos irmãos Joesley e Wesley
Batista, com inúmeras falcatruas e acordos de repasse de porcentagem desses
recursos para grandes figurões da República, muitos deles investigados,
processados, sentenciados e até presos atualmente, pelo trabalho sério e
combativo de órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a
Justiça Federal.
Em meio a esse
debate, uma das instituições protagonistas no combate à corrupção no Brasil, o
MPF realizou um evento na última semana, em que a atual chefe do MPF, a
procuradora geral da República, Raquel Dodge afirmou que irá redobrar o combate
à corrupção, em sua gestão à frente do Ministério Público Federal. Sua
declaração deu-se em um evento, dos muitos realizados na última semana, em
referência ao dia internacional de combate à corrupção.
Também foi
assinado um pacto contra a corrupção, no citado evento, que reuniu o Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP), o MPF e várias outras entidades, cujo
principal compromisso foi de atuar de forma integrada para combater esse severo
mal que assola e prejudica o Brasil. A primeira iniciativa do pacto foi a
criação de um comitê permanente de cooperação entre as instituições, com o
objetivo de prevenir e reprimir a corrupção eleitoral em 2018.
Além disso,
outro componente primordial para redução desse mal, é a transparência dos
gastos públicos, dos recursos que entram nos cofres dos poderes executivo e
legislativo, para que a sociedade tenha acesso as informações para acompanhar
efetivamente como os gestores gastam os recursos públicos e possam, com isso,
usar a arma mais importante e eficaz para o combate à corrupção, que é o voto
certo, sem compra ou venda, honesto, em um candidato com um passado digno e de
correção e respeito ao dinheiro público.
A sociedade tem
papel fundamental na luta contra o crime do “colarinho branco”, na fiscalização
dos atos de seus representantes e na escolha adequada, desses que dirigirão os
destinos dos municípios, estados ou da nação, seja no legislativo ou no
executivo.
Fica
a reflexão. Esteja atento à próxima edição da coluna Hora da Cidadania, que é
divulgada todas as segundas-feiras. Você pode dar sugestão de temas, fazer
críticas e elogios através do e-mail: ericklessa04@gmail.com.
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