A Polícia Civil realizou uma
coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (13), na sede da Dinter-1 em
Caruaru, da qual participaram o delegado seccional da AIS 14 Dr. Bruno Vital, a
delegada chefe da 3ª Divisão de Homicídios do Agreste Dra. Sérvula Walleska e o
delegado chefe da 19ª Delegacia de Homicídios de Caruaru Dr. Anderson Liberato
e o encontro teve o objetivo de trazer detalhes das investigações do homicídio
do segurança Jean Carlos Pereira da
Silva, de 34 anos, que foi morto quando estava trabalhando na portaria de
uma boate na madrugada do sábado dia 2 de fevereiro desse ano na Rua da Má
Fama.
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Jonas. |
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Lucas da Silva. |
Na última segunda-feira (11)
foi deflagrada a segunda etapa da Operação Noturnos, que contou com a
participação de policiais da equipe Malhas da Lei e da 19ª Delegacia de
Homicídios, que localizaram e prenderam Jonas
Félix Alves, de 23 anos e agora no início da tarde foi preso numa ação
conjunta da 19ª e 20ª Delegacia de Homicídios, o outro acusado, Lucas da Silva, de 18 anos, que foi
conduzido a delegacia, onde prestou depoimento. Ele já foi apreendido quando
adolescente por tráfico de drogas.
O delegado Dr. Anderson Liberato, informou que os
dois assassinos foram a boate por volta das 10 e meia da noite e por volta das
3 e meia da manhã saíram da casa, quando o Lucas percebeu que haviam furtado o
seu celular, tentou entrar no estabelecimento e foi impedido pelo segurança
Jean Carlos e diante da negativa foram em casa, se armaram com um revólver e
retornaram ao local, o Jonas ficou a uma certa distância e o Lucas efetuou
cerca de seis disparos contra o segurança e em seguida se evadiram em um
veículo guiado pelo comparsa Jonas. Os dois acusados negaram participação no crime,
porém a autoridade policial não tem dúvidas da autoria, inclusive a justiça
expediu as prisões preventivas de ambos que já estão na Penitenciária Juiz Plácido
de Souza.
O jovem, Aldemir Soares de Oliveira, de 30 anos,
foi apontado nas redes sociais como o executor do crime, as suas fotografias
viralizaram nos grupos de Whatsapp e diante das imagens dele quando saiu da
boate pouco tempo antes do assassinato que coincidentemente usava roupas iguais
as de um dos assassinos, foi solicitada a sua prisão temporária e um dia depois
do crime se apresentou na delegacia e foi recolhido e desde então jurava
inocência. Como a sua prisão foi temporária o delegado entrou com um pedido de
revogação da prisão e o rapaz foi libertado uma semana depois. O Aldemir disse
que agora sim a sua vida voltará ao normal e que é contra a violência.
O advogado do Aldemir, Dr. Jackson Victor, disse que o tempo
todo acreditou na inocência do seu cliente que é um rapaz trabalhador e que era
questão de honra provar a sua inocência. Ele afirmou que agora sim ficou com a
sensação do dever cumprido.