APÓS
UM ANO DE PANDEMIA
Há um ano, o Brasil teve a
confirmação do primeiro caso de COVID-19. No dia 25 de Fevereiro, exatamente na
terça-feira de Carnaval, onde o país inteiro estava tomado pelas tradicionais
festas carnavalescas, o Hospital Israelita Albert Einsten identifica sintomas
em um paciente recém chegado da Itália, solicita a testagem e obtém confirmação
da doença.
No final de dezembro de
2019, surgiram as primeiras notícias sobre uma "pneumonia misteriosa"
que estava afetando algumas partes da China. A informação de que a doença era
causada por um novo tipo de coronavírus foi transmitida por cientistas chineses
e divulgada a partir do dia 8 de janeiro de 2020. Rapidamente, a cidade de Wuhan, capital da
província de Hubei, foi identificada como epicentro da crise sanitária e teve
seus aeroportos, portos, ferrovias e rodovias bloqueadas, numa tentativa de
conter a disseminação do agente infeccioso.
Não demorou muito e o vírus
se disseminou para diversos países e se instalou uma pandemia.
Hoje Pernambuco vivencia um
aumento importante nos casos, em especial Caruaru, que está com todos os leitos
de UTI ocupados. A partir dessa sexta-feira (26), 63 cidades pernambucanas irão
sob decreto, vivenciar medidas restritivas nas suas atividades, a fim de desacelerar
as internações e diminuir a sobrecarga no sistema de saúde.
Ter uma vacina foi o objeto
de desejo do mundo inteiro ao longo desses meses. Várias foram desenvolvidas e
uma luz de esperança surgiu. O que preocupa a nós especialista, é o tempo que o
Brasil está levando para imunizar a população. Nossa porcentagem de imunização
está baixíssima! Sempre fomos reconhecidos pela nossa capacidade de imunizar.
Temos instituições seríssimas, que desempenham um papel extraordinário no
combate as doenças infectocontagiosas.
Mesmo após um ano, a falta
de planejamento de combate é nítida. Nosso país ficou para trás no momento em
que outros de forma profilática, buscaram adquirir as vacinas. Já teríamos a
desvantagem geográfica, somos um país imenso, com diferentes realidades sociais
e climáticas. Também comparado a outras potencias mundiais, nossos recursos
financeiros não são os melhores... e mesmo assim, agimos sem planejamento, sem
direcionamento. Além de uma parcela da população não colaborar! Muitos,
continuam realizando festas clandestinas, eventos, descumprindo normas e
vivendo como se tudo estivesse normal.
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