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Rogério Divaldo, era acusado de matar um cigano e foi absolvido. |
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Geraldo Junior, era primo de Rogério. |
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Márcio Miguel. |
Quatro
pessoas voltavam de um júri na cidade de Nova Soures, no interior do Estado da
Bahia na noite desta quarta-feira (18), quando na BR-423 entre os municípios de
Paranatama e Saloá, na região Agreste de Pernambuco, o veículo em que eles
estavam, uma picape Pajero de placa KIH-3833, foi seguido por duas picapes
Strada uma branca e a outra vermelha. Os ocupantes dos veículos estavam armados
e efetuaram vários disparos de arma de fogo, atingindo os ocupantes da Pajero
que era conduzida por Márcio Miguel
Gomes, 34 anos, que foi lesionado na cabeça, costas e orelha, perdeu o
controle do veículo capotou e morreu. Jorge
Rogério de Melo Costa, 55 anos, foi alvejado com dois disparos na perna
direita e só não morreu porque se fingiu de morto. Ele foi socorrido para o
Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, onde foi medicado e liberado.
Outras
duas pessoas que estavam no veículo, conseguiram correr e se evadiram pelo
mato, mas foram perseguidas pelos matadores e nas primeiras horas da manhã
desta quinta-feira (19), foram encontrados mortos, com vários disparos de arma
de fogo. As vítimas Rogério Divaldo
Pereira Costa, 35 anos e o primo Geraldo de
Melo Costa Junior, 32 anos, estavam a cerca de 500 metros de onde o carro
capotou na BR-423, no Sítio Angico, município de Paranatama. Rogério era filho de Jorge José, o único sobrevivente.
As
vítimas voltavam da cidade de Nova Soures no interior da Bahia, onde Rogério
Divaldo era suspeito de ter praticado um homicídio, e no julgamento foi
absolvido e de acordo com a polícia, o triplo assassinato pode ser uma vingança
pela absolvição. Segundo um dos parentes das vítimas, há dois anos e meio, Rogério
estava trabalhando na cidade e um cigano o obrigou a beber, ele disse que não
queria e foi insultado pelo dito cujo que jogou cerveja em sua cara e o Rogério
desferiu algumas facadas no cigano que faleceu. Rogério foi autuado em
flagrante e estava preso desde então.
As
investigações ficaram a cargo da delegacia de homicídios de Garanhuns.