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segunda-feira, 29 de abril de 2019

“POLÍCIA FEDERAL DÁ DICAS DE SEGURANÇA E ALERTA PARA O AUMENTO DE CARTÕES DE CRÉDITO CLONADOS NO BRASIL”.
















Amigos da imprensa os dados de clonagem de cartão de crédito e débito e de golpes de boletos falsos, contratação de empréstimos e financiamentos são alarmantes no Brasil – nos últimos 12 meses fofam quase 9 milhões de vítimas dos falsários.  Um levantamento feito pela CNDL-Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (criada em 1960) e SPC-Brasil-Serviço de Proteção ao Crédito (criada em 1959) revela que 8,9 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude nos últimos 12 meses e foram entrevistados consumidores em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Os dados são alarmantes se levarmos em consideração que a maior parte dessas ocorrências 41% (3,6 milhões de pessoas) estão ligadas à clonagem de cartão de crédito. Já o segundo golpe mais comum é o recebimento de boletos falsos, com 13% das menções (1 milhão e 100 mil pessoas).

Além desses tipos de fraudes, também aparecem clonagem de cartão de débito, contratação de empréstimos e financiamento, todos com o mesmo nível de incidência 11% (1 milhão de pessoas). De acordo com o levantamento, 48% das fraudes (4 milhões e 200 mil casos)se deu em transações ou compras feitas pela internet e outros 20% dos golpes (1 milhão e 800 mil) aconteceram nas operações realizadas em agências bancárias ou financeiras e 15% (1 milhão e 300 mil) em lojas físicas. *De cada R$ 100 reais roubados de bancos no Brasil R$ 95 já é pelo computador ou internet, segundo dados da FEBRABAN-Federação Brasileira de Banco. Elas acontecem através de fraudes eletrônicas, feitas por internet banking ou cartões. Tais fraudes provocaram prejuízos de R$ 1,4 bilhão nos bancos. Já os assaltos feitos por quadrilhas nas sedes dos bancos, com explosões de caixas eletrônicos, apesar de serem espetaculares, causaram prejuízos estimados em R$ 75 milhões. Vemos, portanto, que o crime está cada vez mais migrando para o mundo virtual.

Principais consequências enfrentadas pelas vítimas:
1-Compras indevidas em nome da pessoa (37%)
2-Prejuízos financeiros (24%).
3-Perda de tempo com processos para regularizar a situação e a inclusão em cadastros de inadimplentes;
4-E impossibilidade de realização de compras por meio do crédito — ambas situações (22%).

O cartão de crédito é hoje uma das formas mais populares de pagamento no mundo, principalmente pelas facilidades que oferece. O e-commerce tem se mostrado uma solução mais prática e, em alguns casos, sai até mais em conta adquirir determinados produtos. É muito mais cômodo pesquisar, comparar preço, comprar e receber em casa sem precisar enfrentar filas, trânsito ou demoras desnecessárias, mas é preciso tomar alguns cuidados em sites e lojas online que não são tão confiáveis quanto parecem.

DICAS DE SEGURANÇA PARA EVITAR QUE SEU CARTÃO SEJA CLONADO:

1º OBSERVAR A MÁQUINA DE CRÉDITO E DÉBITO E O TERMINAL ELETRÔNICO DO BANCO:
NA MÁQUINA DE CRÉDITO E DÉBITO:

Tamanho e largura da máquina: Observe na hora de usar o cartão se a máquina está do tamanho que deveria ter. Uma máquina alterada costuma receber uma nova peça encaixada, acoplada que é responsável por “roubar, chupar, copiar” as informações dos cartões ali inserido. Esse dispositivo deixa a máquina mais alongada e mais larga. (ver foto-01)

Inserção do cartão: A máquina adulterada faz com que o seu cartão de crédito fique muito mais para dentro do dispositivo que o normal. Ele quase que fica completamente dentro da máquina engolido por ela. (ver foto-02)

Teclas em destaque: Veja se as teclas que finaliza (enter) ou cancela (cancel) a operação estão com as suas cores vivas e destacadas. (ver foto-03)

Led invisível: Verifique se a luz verde da máquina está visível. Geralmente a peça acoplada, que permite a falsificação, acaba bloqueando a luz que deveria aparecer quando o equipamento estivesse em uso. (ver foto-04)

Erros e falhas de conexão: Erros de operações são frequentes nessas máquinas adulteradas. Isso acontece porque as peças acopladas costumam ficar no caminho da faixa magnética quando dados são digitalizados. Se o terminal estiver muito lento, e o problema não for com a internet do lugar, este também pode ser um sinal de alerta. (ver foto-05)


2º ADULTERAÇÃO DOS TERMINAIS ELETRÔNICOS DE BANCOS

GOLPES PARA CAPTAR A TRILHA E A SENHA DO CARTÃO:

Frentes falsas:
Os estelionatários geralmente usam as chamadas “frentes falsas”, onde toda a parte frontal do terminal eletrônico é sobreposto ao original para simular a frente de um caixa verdadeiro. Um notebook é instalado por trás do equipamento com um mecanismo interligado tanto no local de introdução do cartão magnético quanto no dispositivo do teclado aliado a um programa que simula todas as principais operações bancárias, porém nunca consegue finalizar a transação, aparecendo sempre uma mensagem de erro. A intenção dos bandidos é copiar e enviar via internet (este dispositivo possui um chip com modem que envia através da web todas as informações para o bandido) a trilha do cartão como também a digitação da senha nas teclas alfa numérica.  

Sobreposição de falsa entrada do cartão aliado a um dispositivo de filmagem:
Nesta modalidade os suspeitos sobrepõem através de fita adesiva dupla face, um “falso mecanismo de entrada do cartão magnético” para copiar a trilha do cartão, aliado a uma microcâmara que fica perto do teclado para filmar a digitação da senha. Ambos os dispositivos possuem em seu interior mecanismo eletrônico que é capaz de gravar as trilhas do cartão bem como filmar a senha que está sendo digitada. Em ambos os casos, após algum tempo os criminosos voltam ao banco retiram os equipamentos que foram colocados e depois confeccionam vários cartões com as trilhas capturadas e de posse das senhas realizam saques em dinheiro causando grandes prejuízos para correntistas e instituições bancárias.

Não aceite ajuda de estranhos ao usar caixas eletrônicos. Caso sua operação não for completada ou apareça alguma mensagem de erro na tela procure forçar a frente do terminal ou a entrada do cartão magnético para parte da frente, caso ele esteja clonado ou sobreposto por algum mecanismo duvidoso ele sairá através do movimento executado. Se for constatada a adulteração ou o seu cartão ficar preso no terminal eletrônico entre em contato urgente com o banco através do SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente (geralmente a instituição financeira manda um funcionário de segurança privada imediatamente ao local verificar o que está ocorrendo com o terminal), funcionário credenciado ou para a polícia militar através do número 190. Lembre-se que os bandidos podem estar de fora da agência, por isso é importante sempre que possível, fazer seus saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas é maior, evitando o período noturno. Quando precisar realmente sacar dinheiro à noite, leve um ou mais acompanhantes adultos para que fiquem fora da cabine, como se estivessem na fila;

3º CUIDADO E ATENÇÃO COM OS IDOSOS:

Se possível, nunca permita que um idoso possa ir a uma agência bancária desacompanhado de um adulto da família ou de sua confiança, quando ele for realizar suas transações financeiras (receber aposentadoria, retirar dinheiro, pagar contas).  Pela própria idade e habilidade em manusear equipamentos ele pode encontrar dificuldades como seguir o passo a passo que o terminal eletrônico exige, dificuldade em colocar a senha e memorizá-la, visualizar o teclado, colocar suas digitais e tirar dúvidas caso sua transação financeira não seja concretizada. São essas situações que o idoso ao solicitar ajuda de terceiros pode ser vítima de bandidos que via de regra estão sempre à espreita para praticar todos os tipos de golpes inclusive se apoderar do número e senha do cartão com o objetivo de cloná-los.

4º DICAS DE SEGURANÇA GERAIS:

Não forneça a senha do cartão ou dados pessoais por e-mail ou telefone – Nenhum banco é autorizado a solicitar dados pessoais e intransferíveis do cliente, como senha, por e-mail ou telefone. Os sites nunca pedem a senha do cartão para efetivar uma compra. No comércio eletrônico, os sites costumam pedir o número do cartão, a data de expiração e o código de segurança. As empresas geralmente pedem para ser confirmados alguns dígitos e não a conta ou o número do cartão de crédito. Caso tenha de atualizar algum cadastro, procure pessoalmente a instituição financeira ou ligue diretamente para o serviço de atendimento ao consumidor. A senha só é solicitada nos caixas de lojas físicas.

Proteja a sua senha - A sua senha libera acesso direto à sua conta e informações financeiras. Mude sempre e faça senhas fortes com letras maiúsculas e minúsculas e números. Memorize a senha e não deixe registrada por escrito em nenhum local.

Cuidado ao acessar o internet banking em outros aparelhos – Se você está em um computador público ou em uma lan house, o risco de tornar-se vítima de um golpe é potencializado. Quando precisar acessar a sua conta bancária pela internet, seja no notebook ou celular, faça isso preferencialmente quando estiver conectado à uma rede sem fio (WiFi) particular e nunca aberta ou pública. Nunca use computadores de uso público de lan houses ou de terceiros para isso, os quais podem permitir que invasores acompanhem toda sua navegação.

Verifique o cadeado de segurança e a credibilidade do site – Ao fazer uma compra em qualquer site, o consumidor deve atentar para o pequeno cadeado que aparece no canto superior da tela. É ele que garante a navegação por um ambiente seguro e que ninguém pode ter acesso a estas informações no seu computador. Se a loja desconhecida, o cuidado é redobrado. É preciso verificar se a empresa possui endereço comercial, telefone e cadastro de autorização de comercialização para ter certeza de que não se trata de um golpe. É importante observar para onde o site direciona a sua operação de pagamento da compra se for para uma página da operadora do cartão é sinal de que o consumidor pode comprar com tranquilidade.

Monitore sua conta e não esqueça de conferir a fatura do cartão – Fique sempre de olho no extrato bancário da sua conta. Seja por internet banking, aplicativo ou até mesmo no caixa eletrônico, o ideal é fazer um acompanhamento regular das suas movimentações. As operadoras dos cartões costumam disponibilizar as faturas na internet, em tempo real, e algumas avisam o cliente por SMS quando uma compra foi efetivada.  Se você perdeu seu cartão e acha que alguém pode ter roubado seus dados, imediatamente ligue para o seu banco e peça para bloqueá-lo.

Guarde o registro de compra pela internet – Guardar o e-mail recebido da loja com a comprovação da compra, ou até imprimir o comprovante, são ações que contam a favor do consumidor em caso de fraude em operações virtuais.

Não dê seu cartão para ninguém - Parece óbvio, mas às vezes acabamos dando o nosso cartão para pessoas do nosso convívio, um colega de trabalho ou até nossos amigos. Atitudes como esta podem aumentar as chances de algo acontecer com seus dados e o ideal é evitar sempre.

Não envie foto do seu cartão - Pelo mesmo motivo que você não deve informar os seus dados bancários por telefone, não envie foto do seu cartão de crédito pela internet. Essas imagens podem acabar parando nas mãos de pessoas não confiáveis, colocando a sua segurança em risco.

Certifique-se que a máquina de pagamento esteja perto de você - Se você pagar em um restaurante, exija que todas as operações sejam realizadas em sua presença. Veja os recibos depois de pagar com o seu cartão. O campo com a quantia paga não deve estar vazio.

Cuidado com o código de segurança do cartão - Ao receber o seu cartão não deixe a numeração do código de segurança visível atrás do cartão, anote-o (geralmente 3 dígitos) e depois memorize para não deixá-lo exposto. Compras e golpes podem ser aplicados somente com o número do cartão, validade e o código de segurança. Portanto nunca entregue o seu cartão para um vendedor ou lojista sem ter apagado o número do código.

Desconfie de produtos com preço muito abaixo do praticado pelo mercado e sempre exija nota fiscal. Essas atitudes resguardam o consumidor, caso ele tenha que fazer uma eventual troca do produto ou venha pedir algum ressarcimento;

Instale um bom antivírus em seu computador e celular. - O sistema operacional do seu computador e celular tem que estar sempre atualizados. Eles evitam novas ameaças e vulnerabilidades e se possível opte por um antivírus pago ao invés de gratuito porque ele tem um poder de alcance muito maior em eliminar ameaças e perigos.

Tome cuidado com ligações oferecendo promoções e sorteios nas quais é preciso fornecer e preencher formulários com seus dados pessoais.

Cartões fora da validade ou que não são mais utilizados devem ser destruídos e inutilizados.

Ao jogar fora faturas do cartão e extratos bancários, rasgue-os de modo a impedir a identificação dos dados.

Guarde seus cartões em locais onde só você tem acesso. Infelizmente, muitos casos de clonagem são feitos por pessoas próximas a você.

SE FOR VÍTIMA DE CLONAGEM DE SEU CARTÃO SAIBA COMO PROCEDER:

*Faça um boletim de ocorrência na Polícia Civil, a fim de que eles possam iniciar uma investigação para identificar os criminosos.

A responsabilidade por prejuízos causados pela clonagem de cartões é da instituição financeira, o banco. Trata-se de defeito na prestação do serviço, tendo em vista que a segurança financeira é ameaçada e constitui uma falha no serviço prestado. Se o consumidor agiu corretamente e não deu causa ao problema, a instituição financeira não pode transferir ao consumidor um ônus que é seu. Além disso, a clonagem acarreta prejuízos com despesas indevidas e cancelamento do cartão. Numa situação dessa, cabe ao banco cancelar a compra não reconhecida pelo consumidor, estornar a cobrança, juros e multas e fornecer outro cartão. O banco é obrigado por lei a ressarcir o consumidor quando comprovada a fraude. O maior prejudicado nestes casos, contudo, é o lojista. Se a loja permitiu a compra com um cartão roubado e entregou o produto, é ela que arcará com o prejuízo da operação.