A Praça Dom Malan, em frente à Catedral Sagrado
Coração de Jesus, Centro de Petrolina, foi o local escolhido pelo Sinpol
(Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) para realizar um protesto nesta
terça-feira (1) contra o aumento no número de homicídios em Pernambuco.
Desta vez 3.500 cruzes simbolizaram o número de
vidas que já entraram na lamentável estatística do governo de Pernambuco até o
momento. O protesto alertou a população sobre o descaso que o Estado vem
tratando A SEGURANÇA PÚBLICA E A POLÍCIA CIVIL, que desde o início do ano vem
tentando entrar em um acordo com o Governo, mas sem sucesso.
O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, comentou o
ato e a importância de alertar a população sobre o que vem ocorrendo em
Pernambuco.
“A polícia civil do Estado está totalmente
abandonada. Estamos lutando para melhorar as condições de trabalho do policial
e, consequentemente, diminuir o número de homicídios em Pernambuco. O efetivo
policial de hoje não é suficiente para atender bem a sociedade, sem falar na
estrutura das nossas delegacias e material de trabalho, está tudo fora das
condições adequadas para um bom andamento da polícia que investiga os crimes
ocorridos no Estado”, declarou Áureo.
Este protesto, que já passou pela capital
pernambucana, ocupando as areias da Praia de Boa Viagem, também esteve em
Caruaru, alertando sobre o assustador crescimento de homicídios no Agreste,
chegou até a cidade de Petrolina e deve percorrer outras cidades pelo Estado.
O presidente do Sinpol também comentou sobre o
estado de greve da polícia civil. “Decretamos estado de greve na nossa última
Assembleia da categoria e não descartamos a hipótese de entrarmos em uma greve
geral. Não aguentamos mais trabalhar nas condições que estamos hoje. É
inadmissível compactuar com essa infeliz realidade”.