Foi deflagrada pelo
Ministério Público de Pernambuco, na manhã desta terça-feira (20) na cidade de
Cupira, no Agreste do estado, a “Operação Irapuã” com o objetivo de cumprir
mandados de busca e apreensão nas residências de suspeitos de estarem
envolvidos em crimes de associação criminosa, apropriação indébita,
estelionato, peculato e falsidade ideológica com atuação na Câmara Municipal de
Cupira.
Foram cumpridos 11 (onze)
Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, todos expedidos pelo Juiz de Direito
da Comarca de Cupira e na execução do trabalho operacional, participaram cerca
de 55 (cinquenta e cinco) policiais civis, entre delegados, agentes e
escrivães. A operação foi supervisionada pela Chefia da Polícia Civil, contando
com o suporte da Diretoria de Inteligência (DINTEL) e a Coordenação de
Planejamento Operacional (CPO) da PCPE.
O promotor Dr. Frederico Magalhães, disse que as
investigações estão sendo realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco, com
o suporte do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)
e que foram iniciadas há 08 meses graças a uma denúncia feita na promotoria
local sobre a contratação de funcionários fantasmas por dois vereadores da
cidade, Bena Junior e o presidente da câmara Fábio Lessa, que de acordo com os
indícios teriam contratado os funcionários fantasmas e um percentual dos
salários seriam repassados aos vereadores citados e que esse desvio traria um
prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 100 mil por ano.