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terça-feira, 25 de março de 2014

PCPE EM APUROS: GOVERNO DE PE PRECISA CONVOCAR RESERVAS À ACADEMIA O QUANTO ANTES

Problema é vontade política do governador, que embora demonstre visível preferência por tropas, deixa de convocar grupos.
Sinpol/PE, como sempre, permanece insensível no que diz respeito à reivindicação pelo chamamento dos reservas. 

O que diferencia tropa de grupo? Na mentalidade de quem pensa o Executivo, poderíamos dizer a obediência cega, a adaptação ao aquartelamento e ao coturno, a voz de comando, a ordem unida, a farda e a ostentação por divisas e estrelas.
Àquele, volve o governo o olhar e a máquina administrativa envidando esforços para formação de academias e contratações, como se a arrumação da Segurança Pública ficasse unicamente atrelada à questão da reposição do acervo das peças baixadas por morte, aposentadoria, afastamento, reforma, exoneração e demissão.
A destreza pura e simplesmente do uso de armamentos letais e não-letais resolve a problemática do policiamento ostensivo, porém, há de enxergar a Administração que baixas, mortes, aposentadorias, afastamentos, exonerações e demissões também ocorrem nos quadros dos grupos ocupacionais da Polícia Civil, demandando novas contratações.
O equilíbrio entre as forças estatais da Segurança Pública é fomentado por salutar na própria Constituição Federal, quando diferencia que ações e operações militarizadas são obrigações da Polícia Militar e as ações investigatórias competem, por atribuição, à Polícia Civil. Logo, a necessidade de ambas laborarem em suas vocações.
A recente contratação de policiais militares não exonera o Estado do dever constitucional, legal e institucional de contratar policias civis porque a vacância desses nomes implica queda na produção e remessa de inquéritos policiais e outros procedimentos à Justiça, que deixará de apreciar e julgar crimes e criminosos.
Se a corda estava esticada para o lado de lá, aqui não há folga. O efetivo de hoje, na Polícia Civil, é numericamente inferior àquele que existia há seis anos atrás. As demandas por investigação cresceram em progressão geométrica; a necessidade de novas contratações, de forma exponencial.
A Administração não pode simplesmente esquecer que já existe quadro formado de reservas na Polícia Civil, nem a categoria pode esperar, que por milagre, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) se dispa das velhas anáguas, largue o osso e reivindique, pelo menos, o chamamento dos reservas.
Urge a Polícia Civil pela reposição de seus quadros e nossa Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) entende por iminente a assinatura desse ato pelo Governador, uma vez que a contração é uma necessidade inadiável e a convocação dos reservas à academia deve acontecer o quanto antes.
Como dissemos, a Polícia Judiciária é salutar e indispensável ao complexo de investigações. Infelizmente, os problemas de caixa, ordenamento e encaixe de despesas não são fatores preocupantes para o Estado de Pernambuco, que se orgulha em superar recordes em matéria de arrecadação fazendária.

Como visto, o problema é vontade política do governador, que embora demonstre visível preferência por tropas, deixa de convocar grupos. Para piorar a situação, a figura ainda tem em seu favor um vira-lata caduco, mouco e mudo, que não presta nem para morder-lhe o calcanhar.