Na manhã desta quarta-feira
(07), bandidos assaltaram o motorista do Capitão Junior do 4º BPM levando o seu
caminhão, já durante a tarde a Central de Rádio do batalhão obteve a informação
de que os assaltantes haviam sofrido um acidente na estrada que dá acesso ao
sítio Xicuru, na zona rural de Caruaru e foram designados o Cabo Anderson e o soldado Philkelly que são da Cavalaria mas que
estavam a serviço da Patrulha do Bairro Nova Caruaru que fizeram uma incursão e
apreenderam um menor de 16 anos e com ele encontraram duas espingardas calibre
12 de fabricação caseira e uma moto Honda XRE-300 preta, placa PES-6850 de Santa Cruz do Capibaribe.
Cabo Anderson e soldado Philkelly. |
Ao ser indagado pelos
policiais o adolescente disse que foi contratado por um elemento conhecido por
Rafinha que é de Cupira, para vir com ele na garupa da moto para entregar estas
armas a um caseiro conhecido por “Gago” no sítio Lajedo Preto, pelo serviço
receberia R$ 200 e no trajeto o Rafinha perdeu o controle da moto e bateu na cerca,
furando o pneu dianteiro, deixou o menor no local cuidando das armas e da moto
e foi ao encontro do “Gago” para pedir ajuda, mas nesse ínterim surgiu a PM que
o deteve.
Os PMs foram ao sítio Lajedo
Preto e prenderam o caseiro, Advanildo
Leonildo Bezerra, vulgo “Gago”
de 34 anos, que já foi preso por assalto, mas negou que teria encomendado as
armas. O Cabo Anderson, disse que esses indivíduos pertencem a uma quadrilha
que atua na região, principalmente na zona rural efetuando vários assaltos, o
menor foi reconhecido pelo assalto e que o Rafinha conseguiu se evadir, mas é
questão de tempo para ele ser preso. O caminhão do Capitão Junior, foi
encontrado abandonado no bairro Cidade Jardim.
Os dois suspeitos e as armas
foram entregues no plantão da 1ª DP, onde o delegado Dr. Renato Gayão, autuou o “Gago” com base no Estatuto do
Desarmamento por comércio de armas, o recolhendo ao presídio de Caruaru e o
adolescente foi autuado por ato infracional referente ao assalto e como usou da
violência será apresentado no Ministério Público, que vai decidir pelo seu
internamento ou não á Funase.