Policiais
da equipe Malhas da Lei prenderam na tarde desta quinta-feira (18), no bairro
José Liberato em Caruaru, Hugo José Alves da Silva, de 37 anos. Contra ele
havia um Mandado de Prisão Preventiva em aberto, expedido pela juíza da Vara
Privativa do Juri de Caruaru.
Hugo
José é acusado de ter participado do assassinato do personal trainer, Rodrigo
da Gama Souza, de 37 anos, que foi assassinado dentro da Academia Gymbox,
no dia 20 de fevereiro do ano passado, em plena segunda-feira de carnaval.
Ao
todo seis pessoas foram identificadas durante a investigação, o executor do
crime Luiz Felipe Coelho Silveira, vulgo “Indio”; a companheira do executar que
é adolescente; um elemento que está preso desde o mês de março do ano passado;
Dênio Felipe Mendes Albuquerque e foi preso em São Paulo no último dia 24 de
fevereiro; Hugo José Alves da Silva Marinho e Genilson Lino da Silva, vulgo
“General do Crime” ou “Perna”.
De acordo com a
investigação após cometer o assassinato o Luiz Felipe, que veio de Dias Dávila, que fica na região
metropolitana de Salvador, fugiu a pé e a investigação descobriu que a
adolescente companheira do criminoso era quem guiava um veículo Prisma prata e
o aguardava nas proximidades da academia. Após algumas horas o carro foi
incendiado e abandonado na zona rural de Caruaru após a CEACA.
De
acordo com a investigação o Dênio Felipe Mendes Albuquerque,
foi o responsável pelo pagamento do motorista de aplicativo, foi o responsável
pela compra da arma utilizada no crime, foi o responsável pelo descarte da arma
após o crime e com a prisão de “D...” fugiu para a cidade de São Paulo.
No
dia 28/02/2023 foi preso em uma operação conjunta das Polícias Civis de São
Paulo e Pernambuco.
O preso Hugo José Alves da Silva Marinho é apontado como o responsável pelo fornecimento do veículo Prisma utilizado no crime. Tem antecedentes por crime de receptação e é investigado por furto de veículos.
Atualmente
é considerado foragido. Possui mandado de prisão temporária expedido em seu
desfavor pela participação no homicídio.
O
crime foi planejado e encomendando pela pessoa de Genilson Lino da
Silva conhecido por “General do Crime” ou “Perna”.
De
origem da Bahia, enquanto cumpria pena entre os anos de 2005 a 2018, era
considerado o preso mais perigoso daquele Estado.
É
chefe de organização criminosa voltada a pratica de tráfico de drogas, roubos e
homicídios. Foi alvo de CPI do Congresso Nacional no ano de 2009 por comandar
os presídios do Estado da Bahia.
Conheceu
“D...” e Dênio quando cumpriam pena no presídio da cidade de Canhotinho em
2020.
Aluno
matriculado na academia, vivia uma vida de luxo e ostentação na cidade de
Caruaru, sem levantar suspeitas sobre suas atividades ilícitas.
Segundo a
investigação, a motivação foi o fato do Genilson Lino ter sido flagrado
filmando algumas alunas durante os treinos, que elas teriam procurado a direção
da academia para denunciar o Genilson e como o Rodrigo era o coordenador além
de personal trainer foi chamar a atenção do Genilson, que já tinha ciúmes do
personal por durante uma festa junina ter apresentado a academia a esposa do
acusado como uma possível futura cliente, que a partir desse momento eles se
tornaram amigos nas redes sociais e o Genilson teria inclusive pago um ano de
academia a um parceiro para que ficasse monitorando a companheira do criminoso.
Sentindo-se envergonhado da bronca tomada, ao contratar o executor ele fez
questão de que o crime fosse cometido dentro da academia.