QUAL A REAL SITUAÇÃO DE
CARUARU?
Essa é uma pergunta que boa
parte da população tem feito diariamente. Com o comércio fechado há mais de 2
meses, a cidade lida com as incertezas de como será o seu futuro. Enquanto
isso, o trabalhador sofre, os profissionais de saúde e enfermos também.
Estamos vivenciando uma
pandemia, estamos impossibilitados de conduzir nossas vidas de forma normal,
mas não sabemos com exatidão a realidade a qual nossa cidade passa, e talvez
isso seja um dos fatores que mais nos angustia.
De um lado, a prefeitura nos
aponta dados que, pelo tempo a qual iniciou o aumento de casos em nosso Estado,
estaríamos reagindo de forma muito positiva. Porém, por outro lado, a
prefeitura também nos aponta que precisará ser mais enérgica e rígida para
conter os avanços da doença na cidade.
Não conseguimos compreender
medidas adotadas de forma imediata e desorganizadas, como por exemplo, o
adiantamento de um feriado, como ocorrido na última quarta-feira, no meio da
semana, comunicado às vésperas. Se pararmos para refletir, qual seria o sentido
disso?
A realidade é que diante de
tudo isso, não temos a noção do contágio em Caruaru. Não existem testes
suficientes para a população. Houve até uma tentativa de transferir a
responsabilidade das testagens para as empresas, mas após pressão, se recuou do
decreto que trazia obrigatoriedade aos estabelecimentos, passando apenas a
recomendar a prática.
Nitidamente ocorreu e
continua a ocorrer uma falta de planejamento por parte da gestão, pois os
números de casos da COVID-19 estão subindo em Caruaru. Há dias atrás, o Governo
do Estado alertou que as cidades de Caruaru e Petrolina teriam riscos altos
diante da pandemia, assim como a região metropolitana de Recife.
O que justificaria somente
agora sinalizações de que precisamos ter medidas mais severas na cidade?
Estaria o município aguardando os decretos do Estado para evitar indisposições
políticas e eximir-se de sua responsabilidade? Sabendo que a todos os prefeitos
(as) foi dada autonomia para adotar as medidas de enfrentamento que se
julgassem necessárias em cada localidade.
Enquanto isso... continuamos
sem renda, sem testagem, sem isolamento eficiente, sem aulas adequadas e a
quase 50 dias da última entrega dos kits de alimentação as famílias dos alunos
da rede municipal, que devem está se alimentando de luz, pois comida que é bom
não chega!
Essa foi minha Opinião de
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