O COMBATE A PANDEMIA - DA
DESINFORMAÇÃO A “INFODEMIA”
Em tempos de crise e na
turbulência caótica provocada pelo coronavírus, os mais atingidos pelos eventos
catastróficos são a vida e a saúde das pessoas, e logo após, a verdade. Estamos
diante de uma “infodemia”!
A crise é terreno fértil para os mais diversos
oportunistas, golpista e teóricos da conspiração que buscam canalizar os
efeitos da crise para os mais diversos fins. Uns aproveitam a situação para
criar um ambiente para promoção de uma linha ideológica, política, ao passo que
outros encontram no caos meios para fomentar o chamado conto do vigário
(estelionatários de toda espécie), abusando da boa-fé do povo, em busca do
ganho fácil e espúrio, em todos os campos da vida. Ao lado dos os memes, brincadeiras
e fake news, temos as informações falsas e perigosas, que podem custar vidas.
Quanto à origem do
coronavírus, chegou-se a sustentar, em uma cortina de conspiração, em busca de
um culpado, que o COVID-19 foi produzindo em um laboratório secreto na China,
visto ser o primeiro lugar onde o vírus foi identificado, em Wuhan, China, em
2019, e se espalhou rapidamente por todo o país e mundo. Alardeou-se a notícia
de que o coronavírus era uma arma biológica desenvolvida em laboratório e a
fonte dessa desinformação era um oficial da inteligência chinesa. Não se sabe o
nome do oficial, nem do laboratório, ou seja, a notícia não se sustentava, ou
melhor seria dizer que a notícia não tem pé nem cabeça (expressão popular de
origem romana: em latim, nec caput nec pedes (habet), significando algo que não
faz sentido). Veiculou-se ainda, notícias de que o responsável pela
disseminação do vírus pelo mundo foi Bill Gates, co-fundador da Microsoft,
outra desinformação sem nenhum compromisso com a verdade, visto que Bill Gates
administra uma organização filantrópica (Fundação Gates), que tem como meta
justamente o contrário, ou seja, a diminuição e até erradicação de doenças pelo
mundo inteiro.
Outras manchetes on-line
compartilhadas nas mídias sociais capitalizaram o termo genérico “coronavírus”
para sugerir falsamente que existe a junção de medicamentos, como
hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina entre outros, como eficazes para o
tratamento da Covid-19. Até o momento, não há remédio nem vacina efetivos para
a doença com eficácia comprovada.
Existe, ainda, a
disseminação de conteúdo impreciso, publicado de forma maliciosa, que indica
cura mágica, sem comprovação científica. Em outras postagens e notícias,
espalham-se conspirações negacionistas ou alardeando o efeito catastrófico com
COVID-19 nas mortes, na economia, nos empregos e por aí vai.
Hackers montaram sites com
informações sobre o coronavírus, ou o auxílio emergencial, que, na verdade, são
armadilhas digitais destinadas a roubar dados pessoais ou invadir os
dispositivos das pessoas que pousavam neles.
Em resumo, temos toda ordem
de picaretagem sendo realizada nesse momento, política, econômica, criminal, a
maioria usando a internet como meio de disseminação de suas ideias ou golpes.
Um grupo seleto de vigilância
tenta desmascarar disseminação das informações erradas e prejudiciais, boatos
on-line, notícias falaciosas, falsidade, imprecisões e teorias da conspiração.
Esse grupo tenta pôr fim ao fenômeno "infodêmico", na luta contra a
desinformação, os JORNALISTAS PROFISSIONAIS.
Só existe um antídoto,
contra a desinformação, recorrer aos JORNALISTAS PROFISSIONAIS.
Essa classe especial e tão
importante nesse momento difícil de nossa humanidade, onde a saúde e a verdade
são postas a prova, nosso muito obrigado a todos os JORNALISTAS sérios por
tentarem criar um isolamento social da notícia falsa e fornecer as ferramentas
para desinfectar de nossas vidas a “INFODEMIA” em meio a pandemia da
desinformação.