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A
Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) vem a público
apresentar sua aprovação pela atitude do Governo do Estado em aceitar o pedido
de exoneração do Sr. Alessandro Carvalho, Secretário de Defesa Social.
Há
muito, a condução da pasta carecia de diálogo entre a direção e os servidores.
Foi ainda marcada por uma série de atos desastrosos, como a contratação
irregular de empresa local para a realização de concurso público de Delegado,
que culminou com o cancelamento do certame e atraso na nomeação de novos
servidores.
Outro
ato irresponsável, que gerou grande prejuízo ao erário, foi a modificação, por
portaria, da competência definida em lei de uma das comissões da Corregedoria
Geral, sanada por meio de ação judicial, causando desperdício de todas as horas
trabalhadas, além de provocar prejuízo pelo uso da estrutura física
disponibilizada para atuação daquela comissão, que teve todos os seus
procedimentos suspensos.
A
insatisfação dos Delegados e Delegadas pernambucanos gerou um movimento
reivindicatório por melhoria das condições de trabalho, que já completa mais de
um mês e vem revelando várias irregularidades na administração da SDS.
Mas é
necessário entender que não adianta apenas mudar o gestor da pasta. É preciso,
fundamentalmente, valorizar o servidor e resgatar seus brios, hoje cada vez
mais minguados.
A
Polícia Civil está esfacelada, sem estrutura, sem ânimo e ainda com
inúmeros cargos comissionados e funções gratificadas que, junto com o PJES,
constituem o grande entrave ao combate à violência.
Na
Corregedoria, as mudanças são igualmente urgentes, a começar com a substituição
do atual corregedor, que em uma busca irresponsável por punições, está
destruindo o que resta de ímpeto nos policiais, transformando os colegas em meros
burocratas.
Esperamos
que o diálogo seja a tônica dessa nova gestão, para que a comunidade policial,
em consonância com a direção governamental, possa abreviar o sofrimento da
população que clama fervorosamente por segurança.
A
direção da Adeppe