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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUZA


TÔ NEM AÍ...

Nessa segunda-feira (29), começou a circular nas redes sociais, um vídeo gravado pela deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ). A mesma, indicada no início do ano para assumir o Ministério do Trabalho, teve sua posse suspensa por responder processos trabalhistas. O referido vídeo, trás uma defesa própria e “espontânea” sobre as acusações as quais ela tem recebido.

O fato que gerou notícia em vários veículos de comunicação é que, a deputada aparece ao lado de quatro homens, sem camisas, em um “tom” de reivindicação, alegando que não tinha nada a dever para as pessoas as quais a processaram.

O que gostaríamos de enfatizar na coluna de hoje, não são os processos que a Cristiane responde, ou a insistência do governo em manter a indicação do seu nome para a função. Mas sim, o que ao assistir um vídeo desses nós sentimos. Ele só nos trás a confirmação da perda total de qualquer imagem moral que um homem ou mulher que desempenhe função pública deveria transmitir para a sociedade. E essa imagem moral não se limita a pessoas em atividades políticas, mas qualquer que exerça uma função de representar outrem.

A sociedade espera representantes que, em suas ações diárias imprimam a seriedade que o seu pleno exercício exige. Quando uma pessoa enferma, por exemplo, busca orientação médica, ela mantém a expectativa de ser assistida por um profissional competente naquilo que ele se propôs a fazer. Da mesma forma, as diferentes áreas de atuações, quer seja na educação, segurança, moradia, política, entre outras. A imagem que queremos ver de pessoas que nos representem, é que correspondam coerentemente ao discurso pregado.

Sejamos sinceros, o sentimento que nos vem é de que essa é uma terra que tudo pode, inclusive de escarnecer com todos nós, brasileiros. Quando uma mulher, que poderia ser um homem também, aparece em um barco, em um passeio de luxo, ao lado de outros quatro homens, sem camisa, em um tom de voz que poderia sugerir até um alto teor alcoólico, vem se defender de forma “espontânea” e justificar os impasses que tem sofrido, em um total clima de “to nem aí para o restante do mundo”, nos poupe deputada, mas você não tem idoneidade moral para representar a classe de trabalhadores dessa nação.


Essa foi a nossa Opinião de Mulher de hoje. Participe conosco enviando suas dúvidas, questionamentos e sugestões para dra.nayarasousa@hotmail.com.