Foi
realizada uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (29), no
auditório da Dinter 1 – Diretoria Integrada do Interior 1 da Polícia Civil em
Caruaru, da qual participaram o Delegado Gestor da 3ª Divisão de Homicídios, Dr.
Eric Costa; a Delegada Gestora da GCOI da Dinter 1, Dra. Luciana Almeida e o
Delegado Chefe da 19ª Delegacia de Homicídios de Caruaru, Dr. Bruno Machado.
A coletiva
teve como finalidade informar que nesta quarta-feira (28), policiais civis da
19ª Delegacia de Homicídios em conjunto com a 16ª Delegacia de Homicídios de
Goiana e o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil da cidade de Caruaru, deram
cumprimento ao Mandado de Prisão Temporária expedido pela Vara do Júri de
Caruaru, em desfavor de um casal, José Irinel da Silva Neto, de 30 anos
e da esposa Hallana Maria da Silva Carvalho, de 25 anos, que foram
presos no distrito de Ponta de Pedra em Goiana.
Os presos
são acusados de serem os autores do homicídio que vitimou Cícero Marlon Araújo
de Oliveira, de 38 anos. Crime ocorrido no bairro Xique-xique, no dia 04 de
fevereiro. A vítima era proprietário de provedor de Internet e foi morto
enquanto trabalhava. Ele estava em cima da escada quando foi surpreendido com a
chegada do casal, o José Irinel saca uma arma de fogo, caminha em direção a
vítima, que desce a escada e é executada em via pública, já a Hallana vai para
o outro lado e para despistar os curiosos disse que aquilo é um assalto.
O delegado
Dr. Bruno Machado, disse que o autor foi pego com um revólver, confessou
ter assassinado a vítima, mas disse que vendeu a arma utilizada no cometimento
do crime e que esse revólver ele adquiriu para se proteger e que ele e a esposa
fugiram para Goiana desde o dia que cometeram o assassinato e a motivação seria
uma dívida que a vítima teria com ele de mil e duzentos Reais por ter lhe
comprado um modem. O delegado afirmou ainda que continua investigando o caso
até a conclusão do inquérito.
As
prisões são temporárias com prazo de validade de 30 dias, que podem serem
prorrogadas por mais 30 dias, mas a equipe de investigação trabalha para
converter em prisões preventivas que não tem prazo de validade. José Irinel
está recolhido na Penitenciária Juiz Plácido de Souza e a esposa na Colônia Penal
Feminina de Buíque.