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segunda-feira, 17 de abril de 2017

COLUNA A HORA DA CIDADANIA COM O DELEGADO ERICK LESSA

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VIOLÊNCIA E A AUSÊNCIA DO PODER PÚBLICO!


Na semana passada a folha de São Paulo veio a Pernambuco buscar informações para uma reportagem sobre a violência e buscar as causas junto à especialistas e profissionais de segurança pública e de jornalismo, que cobrem a área policial no nosso Estado.

Chamou atenção dos profissionais do renomado jornal a quantidade de homicídios registrados em Pernambuco nos dois primeiros meses do ano. Pernambuco, segundo dados oficiais da Secretaria de Defesa Social do estado registrou 977 homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, os chamados CVLIs (crimes violentos letais intencionais), representando um incremento de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em uma das reportagens, a folha de São Paulo entrevistou José Luiz Ratton, que é professor de sociologia da UFPE, pesquisador da violência no estado e um dos responsáveis pela criação do Pacto Pela Vida, plano de segurança pública que foi criado no governo Eduardo Campos e tem como objetivo reduzir em 12% de homicídios anualmente, no comparativo com o ano anterior. Segundo Ratton, o perfil de quem morre e quem mata em Pernambuco é: “jovem, pobre, negro e morador da periferia”.

No nosso estado a maioria das pessoas que morre assassinada possui baixa escolaridade, além disso tais crimes ocorre em regiões pobres, e com pouca presença do poder público.
Nós da coluna Hora da Cidadania também acreditamos que a presença do poder público com seus serviços essenciais, que são obrigações dos entes federativos (União, Estados e Municípios) tem direta relação com os índices de violência que registramos.

Em Caruaru, quando verificamos estudos que mostram o IDH (índice de desenvolvimento humano), que levam em conta a média de renda, saneamento, longevidade (expectativa de vida), educação, serviços de saúde percebemos que estamos necessitando avançar e muito nesses serviços públicos, a fim de também reduzir índices de violência, já que os estudos mostram que tais fatores de evolução no desenvolvimento humano são preponderantes para a redução da violência.

Muito há que se fazer em termos de prestação de serviços públicos, na maioria das vezes relegada a segundo plano pelos governantes, gerando esse grave problema de segurança pública, que atravessamos atualmente. Resta claro, que segurança pública não é assunto apenas de polícia e dos demais órgãos do sistema de segurança e justiça criminal e o poder público precisa colocar tal questão (segurança) como prioridade.

Fica a reflexão. Fique atento à próxima edição da Hora da Cidadania, que é divulgada todas as segundas-feiras.

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