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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

COLUNA HORA DA CIDADANIA COM O DELEGADO ERICK LESSA


A PROVA DA REDAÇÃO DO ENEM.

Levando em consideração que quase 7 milhões de brasileiros e brasileiras prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ontem e no próximo domingo cumprirão a segunda etapa desse importante instrumento de avaliação para ingresso em grande parte das universidades públicas de nosso, abordaremos esse importante assunto, na coluna de hoje.

Se não bastasse a relevância do assunto, mais uma vez o ENEM (redação) foi parar nos tribunais para regular uma questão relacionada a direitos humanos, já que o poder judiciário entendeu, através do STF, numa decisão da ministra presidente da corte suprema Carmem Lúcia, que não deve ser zerada a prova que atingir os direitos humanos, após uma ação da Procuradora Geral da República (PGR) Raquel Dodge, que solicitava exatamente o contrário.

O tema da redação do ENEM desse ano foi: “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil". A prova teve quatro textos motivadores diferentes. Um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação. Um terceiro mostrou aos candidatos uma lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil, e por fim, um anúncio do Ministério Público do Trabalho que abordou um quarto aspecto da questão: o fato de surdos seguirem excluídos por causa do preconceito, mesmo que tenham a formação educacional necessária para entrar no mercado de trabalho.

Entendemos como muito válido o tema abordado já que entra numa discussão, que na maioria das vezes é deixada de lado, que é a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência seja física ou mental, no mercado de trabalho, onde tais indivíduos, inclusive os mencionadas pelo exame, são tão competentes e hábeis no desenvolvimento de suas capacidades e atribuições, quanto as outras pessoas, que não possuem qualquer tipo de deficiência, principalmente pela concentração, foco e quando uma pessoa possui algum tipo de deficiência, acaba por aguçar ainda mais os outros sentidos, habilidades e competências para desenvolver as tarefas.

Que os professores fiquem atentos para instruir nossos alunos nesse tipo de abordagem; que o MEC continue provocando nossa juventude a discorrer sobre temas sociais, como o desse ano; e que os governantes se preocupem efetivamente com o mercado de trabalho, para pessoas com algum tipo de deficiência.

Fica a reflexão. Esteja atento à próxima edição da coluna Hora da Cidadania, que é divulgada todas as segundas-feiras. Você pode dar sugestão de temas, fazer críticas e elogios através do e-mail: ericklessa04@gmail.com.

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