O ALTO PREÇO QUE PAGAMOS!
O aumento do
preço do combustível nas últimas semanas provocou uma série de manifestações no
país. Nesse último domingo (27), a manifestação entrou em seu sétimo dia,
através de bloqueios nas estradas pelos caminhoneiros, em 26 estados e Distrito
Federal. Os protestos além de dificultarem diretamente a locomoção, também
atingiram a exportação de diversos produtos e o funcionamento de serviços
básicos.
Fez-se
necessário que empresas de ônibus reduzissem a frota circulante, o que exigiu
um pouco mais de paciência da população para compreender o processo a qual o
país está vivenciando. Algumas redes de supermercado relataram
desabastecimento, assim como a Infraero informou que vários aeroportos estavam
funcionando no limite de abastecimento de suas aeronaves e outros não estão
operando.
Essa situação
caótica vivenciada nos traz o sentimento de indignação, por sermos
explicitamente desrespeitados. Os brasileiros não aguentam mais pagar por um
combustível com preços absurdos. Os trabalhadores que em sua maioria, lutaram
para conquistar o sonho de ter um veículo, se veem sem condições de mantê-lo. É
preciso que nossos governantes tenham coerência para que se estabeleça uma
política de preços acessíveis.
Nosso país
chegou ao que hoje está, devido a uma fragmentação social, que oportunizou a
exploração econômica. Empresários, empreiteiros, políticos tornaram-se
verdadeiros agentes dessa desestruturação. São os trabalhadores que lutam
diariamente para manter essa nação e sua economia ativa e sustentável. Vivemos
em uma democracia, onde o povo deve exercer sua soberania. E é essa a principal
bandeira a qual devemos, de forma coletiva, defender. Afinal, como diria o
filósofo e matemático Platão: "O preço a pagar por tua não participação na
política é seres governado por quem é inferior", e esse é o alto preço que
estamos pagamos!
Fica a
reflexão. Esteja atento à próxima edição da coluna Hora da Cidadania. Caso
deseje enviar críticas e sugestões, encaminhe para o e-mail:
ericklessa04@gmai.com.
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