A Polícia Federal em
Pernambuco deflagrou na manhã de hoje (06/07/2023), a Operação Asteca, com a
finalidade de reprimir a ação de organização criminosa especializada no
contrabando e comercialização de cigarros de origem estrangeira na região do
agreste de Pernambuco.
As investigações, a cargo da
Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, tiveram início no ano de 2022, a
partir de notícias de que um grupo criminoso estabelecido no agreste
pernambucano responderia sozinho por grande parte do comércio de cigarros
contrabandeados de países vizinhos. O trabalho revelou ainda que integrantes do
grupo investigado já haviam sido presos anteriormente pela prática do mesmo
crime e de diversos outros, de notória gravidade, a exemplo do tráfico de
drogas e do porte ilegal de armas de fogo.
Ao todo, participam da deflagração da operação 50
(cinquenta) Policiais Federais, que estão dando cumprimento a 12 (doze) mandados de busca e apreensão expedidos pela
Justiça Federal de Caruaru, em endereços residenciais e comerciais localizados
nos municípios de Pesqueira/PE, Caruaru/PE, Lajedo/PE, São Paulo/SP, e
Paranaguá/PR.
Os crimes investigados são de
formação de organização criminosa (Art. 2º da Lei nº 12.850/13), contrabando
(Art. 334-A do Código Penal), e de Lavagem de Dinheiro (Art. 1º da Lei nº
9.613/98), cujas penas somadas podem chegar a 23 (vinte e três) anos de
reclusão.
O nome da operação está
relacionado às origens conhecidas do uso do fumo no continente americano,
atribuído à civilização Asteca, e ao principal investigado e chefe da
organização criminosa, que se diz da linhagem de povos originários.