O BULLYING PRECISA SER DISCUTIDO.
Um fato ocorrido na
capital do estado de Goiás na última sexta-feira (20), quando um jovem de 14
anos atirou contra alguns de seus colegas de escola, levando a morte dois
estudantes e graves lesões em outros quatro, chamou a atenção do país, pois as
primeiras informações dão conta de que o motivo da violência teria sido
Bullying sofrido pelo adolescente.
O levantamento inicial deu
conta de que o autor dos disparos era alvo de chacotas de colegas, já que era
chamado de “fedorento”, pois não usava desodorante, e por estar sofrendo esse
Bullying, se revoltou, pegou escondido a arma da sua mãe, que é policial
militar, e efetuou os disparos.
Ainda de acordo com as
primeiras investigações o “atirador” efetuou os disparos a ermo, ou seja, não
escolheu alvos, saiu atirando desordenadamente, onde havia aglomeração de
alunos.
Sem dúvidas, o Bullying
deve ser discutido nas famílias, nas igrejas, nas comunidades e principalmente
nas próprias escolas, já que tem trazido tanto no Brasil quanto no exterior,
graves problemas às instituições educacionais e às famílias.
Alguns chegam a alegar que
não tem nada a ver, que sempre ocorreu esse tipo de brincadeira nas escolas e
nos espaços de convivência da juventude e não gerava essas agressões
extremadas, mas é importante esclarecer que esse é um problema grave, que tem
levado adolescentes a cometerem verdadeiras atrocidades, principalmente pelas
influências de um conjunto de hormônios que afetam sua fisiologia, num momento
da vida tão sensível, e por estarem atordoados por chacotas no ambiente
escolar, num tempo em que jogos eletrônicos, filmes, redes sociais e outros
casos mundo à fora, dão exemplo e ideias de como cometer esse tipo de
violência.
Fica a reflexão. Esteja
atento à próxima edição da coluna Hora da Cidadania, que é divulgada todas as
segundas-feiras. Você pode dar sugestão de temas, fazer críticas e elogios
através do e-mail: ericklessa04@gmail.com
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