Um fato inusitado aconteceu em Santa Cruz do Capibaribe, um homem
identificado como Paulo César, 30
anos, após entrar em discussão com outro homem em um bar no bairro da
Palestina, foi vítima de golpes de faca peixeira na região da cabeça. Ferido
foi socorrido ao Hospital Municipal Raimundo Francelino Aragão e depois
conduzido por policiais do 24º BPM para prestar queixa contra o agressor na
delegacia de polícia. Porém na DP foi constatado que havia um mandado de prisão
em aberto contra Paulo César por uma tentativa de homicídio contra uma mulher
de nome Rosângela Maria da Silva. O
caso aconteceu no ano de 2012 no bairro do Jaçanã.
O comissário Marcelo da equipe Malhas da Lei de Santa Cruz, foi o responsável
pela averiguação da ficha criminal da vítima e por sua prisão. “No final do ano
de 2012, a equipe Malhas da Lei realizou algumas diligências no sentido de
capturar o Paulo César, porém o mesmo se evadiu da cidade passou a morar em
Afogados da Ingazeira. Ao retornar a cidade de Santa Cruz, ninguém aqui da
delegacia tomou conhecimento do seu retorno, ele passou a morar em outro bairro
ele acabou sendo vítima dessa lesão corporal e ao chegar no hospital e me
deparar com ele, achei que ele era familiar, então pedi para que o oficial de
operação conduzisse-o à delegacia. A vítima não queria prestar queixa, por
saber de sua dívida com a justiça, ele seria resolvido por lá mesmo. Quando
chegou aqui eu tirei minhas dúvidas, fiz as consultas e constatamos que ele já
tinha processo criminal, o mandado de prisão estava em aberto, então foi dada
voz de prisão a ele. Os demais procedimentos como avisar aos familiares, as
autoridades como juiz e promotor e a transferência para o presídio em Caruaru,
serão feitos imediatamente”, afirmou o comissário.
Questionado se a policia investigará se um crime tem ligação com o
outro, Marcelo disse que primeiro vai ser analisado se o que Paulo Cesar sofreu
se consolida como tentativa de homicídio ou lesão corporal. Ele afirmou ainda
que a vítima que se tornou acusado em outro delito será ouvido e interrogado,
dentro dos transmites legais do processo, mas não será descartada a
possibilidade de investigação de algo que ligue um fato ao outro que aconteceu
há quase dois anos.