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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

COLUNA OPINIÃO DE MULHER COM A ENFERMEIRA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NAYARA SOUSA



12 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

Nessa última terça-feira (7), a Lei Maria da Penha completou 12 anos de existência. O nome da lei é uma homenagem a uma das vítimas de agressão, a qual lutou por vinte anos para conseguir responsabilizar o ex-marido, que ao tentar matá-la, a deixou tetraplégica. A lei é considerada pela ONU (Organização das Ações Unidas) uma das melhores legislações do mundo em combate à violência contras as mulheres.

De Janeiro a Julho de 2018, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Ligue 180) recebeu 79.661 denúncias com relatos de abuso sexual, homicídio, cárcere privado e outros tipos de violência. Segundo os dados compilados, um caso de violência contra a mulher ocorreu a cada 3 minutos e 50 segundos no Brasil, sendo a violência física o tipo que liderou as denúncias e, sequencialmente a psicológica e sexual.

Somente no Distrito Federal, nesses dias, três casos de feminicídio foram registrados. Em Guarapuava no Paraná, um caso que chocou o país foi o da morte da advogada Tatiane Spittzner, que caiu do 4º andar do prédio onde morava. O marido, o biólogo Luís Felipe Mainvailer foi denunciado pela morte da mulher, onde as Imagens de câmeras de segurança apontaram que Luís Felipe agrediu Tatiane por mais de 20 minutos antes da morte dela e que a impediu de sair do local. A perícia feita no local da morte constatou que Tatiane teve uma fratura no pescoço, o que indica que sofreu esganadura.

Um verdadeiro mar de violência contra as mulheres ocorre a cada instante em nossa nação. É de extrema relevância que seja disseminada a importância da efetivação da denúncia. O Ligue 180 é um dos veículos para ajudar as vítimas a quebrarem esse silêncio. Além da medida protetiva, a mulher também tem direito a atendimento por equipe multidisciplinar composta por psicólogos e assistentes sociais. Que possamos firmar conquistas como a Lei Maria da Penha e lutar por outras, para que venhamos a conseguir diminuir esses dados e garantir a segurança das Brasileiras/Pernambucanas. Um importante caminho são Projetos de Leis que contemplem a problemática atuando desde a profilaxia até a punição dos criminosos.

Essa foi minha opinião de mulher de hoje. Participe conosco enviando suas dúvidas, questionamentos e sugestões para dra.nayarasousa@hotmail.com.