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Na próxima
terça-feira (02/02) o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco)
realizará uma assembléia geral para discutir medidas acerca do descumprimento
de compromissos firmados por parte do Governo do Estado com a categoria. Apesar
de firmar em documento, o governo ainda não publicou no Diário Oficial a
formação dos dois grupos de trabalho para reformular o PCCV (Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos) e para elaborar a Lei Orgânica da Polícia Civil.
Ainda de
acordo com os compromissos entre governo e categoria assinado em dezembro de
2015, no início do período legislativo, que compreende o dia 1º de
fevereiro, o Governo enviaria um Projeto de Lei reformulando o atual PCCV da
Polícia Civil e alterando as faixas de progressão de 1,5% para 2%, que já
poderia vigorar em abril de 2016. "Disseram que iriam esperar a conclusão
do primeiro quadrimestre do ano. Não foi isso que firmaram com a gente",
denuncia Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol.
Áureo
Cisneiros também explica que a diretoria do sindicato procurou a assessoria da
Secretaria de Administração durante todo mês de janeiro, mas não obteve nenhuma
confirmação sobre a criação dos dois grupos de trabalho. "Não estamos
pedindo favor, queremos a realização de compromissos que o governo assinou com
os policiais civis", explica o dirigente.
O Sinpol
alerta que os quase 5 mil policiais civis de Pernambuco continuam trabalhando
em delegacias com péssimas condições de atendimento, com carga horária
excessiva e recebendo o pior salário de policial civil do Brasil. Segundo dados
do próximo governo estadual, o efetivo ideal para a polícia civil em 2015
deveria ser de 10 mil policiais na ativa.
"Nenhum
Governo assina um termo de compromisso com uma categoria e descumpre em menos
de um mês. Não vamos tolerar esse tipo de tratamento. O governo parece que não
se preocupa com a segurança pública que é um direito do cidadão", denuncia
Áureo.