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Erivonaldo, era filho único. |
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Jefferson, foi preso ontem. |
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A Polícia Civil de Pernambuco, através da 3ª Divisão de Homicídios do
Agreste e da 20ª DPH, apresentou na manhã desta quinta-feira (09) durante uma
coletiva de imprensa que foi realizada na sede da Delegacia Regional de
Caruaru, o resultado da investigação que apura o assassinato do estudante, Erivonaldo Pereira Torres, de 20 anos,
que foi assassinado na madrugada do último domingo (5) no pátio de Eventos de
Caruaru.
Dr. Márcio Cruz e Dr. Bruno Vital. |
Participaram da coletiva o chefe da 3ª
Divisão de homicídios Dr. Bruno Vital e o chefe da 20ª DPH Dr. Márcio Cruz, que informaram que foi preso ontem, o jovem,
Jefferson Barbosa da Silva, de 18
anos, mediante Mandado de Prisão Temporária, expedido pela Vara do Júri de
Caruaru e que tem duração de 30 dias.
Dr. Márcio Cruz, que preside o inquérito, disse que havia 70
mil pessoas no pátio, no momento em que a vítima foi assassinada e que um
adolescente foi quem entrou no local com um punhal escondido dentro do sapato e
depois repassou a arma para o Jefferson e a motivação do crime foi uma rixa
antiga que os moradores dos bairros Centenário e São Francisco tem com os
moradores do João Mota, onde a vítima residia e antes do assassinato houve
empurra, empurra entre os dois grupos e um dos colegas do Erivonaldo jogou um
copo de cerveja no Jefferson, que desferiu um único golpe com o punhal no peito
da vítima que morreu enquanto recebia os primeiros socorros ainda no pátio. Mesmo
havendo várias evidências e testemunhas, o Jefferson prestou depoimento e negou
qualquer participação no homicídio. O delegado afirmou que vai continuar
investigando para conseguiu provas mais robustas e converter a prisão
temporária em preventiva.
O Dr. Bruno Vital, destacou o
empenho da equipe que trabalhou incansavelmente desde que soube do ocorrido e
que o resultado de crimes de homicídios esclarecidos em Caruaru chega a 62%, se
aproximando de países desenvolvidos como Estados Unidos e Inglaterra que tem
uma média de 65% de resolutividade, muito acima da média no Brasil que fica
entre 6% e 8% e isso mostra que as investigações para identificar e prender os
assassinos ocorrem independentemente se o caso é ou não de repercussão.