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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

COLUNA DO DELEGADO LESSA

 


Tensões entre Rússia e Ucrânia vão afetar o Brasil

Os ataques da Rússia à Ucrânia criaram um momento de tensão em todo o planeta. A instabilidade eleva a crise e aponta para um novo arranjo de forças em escala global. De um lado, os Estados Unidos buscando formas de frear o expansionismo russo. Do outro, a Rússia tenta impedir o fortalecimento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), contando com o apoio discreto da China. Este cenário afetará o mundo inteiro, inclusive o Brasil.

Aqui, a mais de 10 mil quilômetros de distância do Leste europeu, os efeitos do conflito deverão ser sentidos por meio de três vias: alimentos, combustíveis e câmbio. As informações são da pesquisa Sondagem da América Latina, divulgada pela Fundação Getulio Vargas durante a semana. Segundo o estudo, o Brasil deverá enfrentar mais turbulências do que o restante da América Latina.

Economistas explicam que a inflação será pressionada a subir, e haverá diminuição no Produto Interno Bruto (PIB). Assim, aumentarão os preços das commodities (produtos não-industrializados), como gás, petróleo, metais e grãos. Convém lembrar que a seca foi maior do que se previa, e a safra brasileira foi perdida em cerca de 10%. Na prática, teremos dificuldades para importar e a produção nacional não é suficiente para o consumo. Isso em uma conjuntura profundamente afetada pela pandemia.

A preocupação econômica é mais uma face dos horrores da guerra. Mísseis e bombas deixam rastros de corpos sem sepultura, refugiados, órfãos e viúvas. Há cerca de 500 brasileiros na Ucrânia, na expectativa de serem trazidos de volta à pátria. Nossos desejos e nossas orações são que os líderes globais tenham sabedoria na condução desta crise, para que cessem o fogo e estabeleçam a paz.